
Medeiros salientou o caráter constitucional e o julgamento político do processo de impeachment, no qual também haverá espaço para o contraditório e a defesa da presidente Dilma Rousseff. “Essa discussão deve ser feita com a maior honestidade intelectual possível, porque o que tem sido falado aqui são falácias o tempo inteiro. Por exemplo, tentam discutir o mérito do impeachment nesse momento. O impeachment é um processo como qualquer outro, com a diferença que a corte que julga não é o Judiciário, mas o legislativo brasileiro. E esse impeachment está iniciando o processo ali na Câmara. Portanto vai haver direito ao princípio do contraditório e o momento propício para discussão do mérito: se tem base legal ou não tem base legal”, acrescentou, por meio de assessoria.
Para José, a constante afirmação de que o impeachment é golpe faz parte de uma estratégia para fugir do tema central, que são as denúncias que afetam o governo, além dos próprios fundamentos que deram origem ao processo — que são a suplementação orçamentária que o governo fez sem a devida autorização do Senado, desrespeitando a Constituição, e também as chamadas pedaladas fiscais.


