O deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) e a vereadora Sonia Lisboa (PMDB) estiveram, hoje, na Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso (Seduc) em busca de apoio para a construção de escolas e alocação de recursos para o pagamento da folha funcional da APAE de Sorriso. A unidade ameaça fechar as portas devido à falta de infraestrura. Eles foram recebidos pelo secretário-adjunto de políticas educacionais, Guilberto Fraga de Melo.
Domingos e Sonia colocaram as várias dificuldades que o município enfrenta na área educacional. Entre elas, está a necessidade de construção de um novo espaço físico para Escola Estadual Arão Gomes Bezerra, localizada às margens da BR-163, e atende alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e também alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo assessoria.
De acordo com a vereadora, o lugar onde está situada a escola é inapropriado e coloca em risco a vida dos estudantes que precisam atravessar a rodovia. “É muito grande o fluxo de veículos na BR-163 e os estudantes do lado leste da cidade têm uma enorme dificuldade em ir e voltar da escola”, sinalizou Sonia
Zé Domingos solicitou a Guilberto a conclusão da obra de uma nova escola no bairro Rota do Sol, que fica a 5km do centro do município, para suprir a demanda dos alunos da região.
Outro assunto abordado pelo parlamentar foi a necessidade de quadras poliesportivas cobertas nas escolas. A exemplo a Escola Estadual 13 de Maio. Esta atende do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, dentre os alunos estão os campeões panamericanos de handebol e vice-campeões dos Jogos Desportivos da CPLP em Portugal de handebol. “A situação da quadra é precária. Não tem condições para a prática de atividades esportivas com qualidade e isso prejudica o aproveitamento dos atletas”, lamentou Zé Domingos.
APAE
Zé Domingos e Sonia solicitaram ainda que o Estado se comprometa com 1/3 do quadro de funcionários da APAE de Sorriso, pois paga sozinha todos os 42 contratados da instituição.
Segundo Sonia, a APAE de Sorriso é ponto de apoio para mais de 150 alunos do município e atende desde o berçário até fase adulta com uma equipe multidisciplinar, que desenvolve um trabalho brilhante de alfabetização, inclusão social, acompanhamento médico e psicológico, mas, pode ter as portas fechadas por problemas financeiros.
Ainda conforme a vereadora, atualmente a receita da APAE é de R$ 1, 5milhões/ano e o custo está em torno de R$1,8 milhões/ano, o que torna inviável a continuação dos trabalhos. “Hoje o governo paga R$125/ano por aluno, o que não supre as necessidades. A situação da APAE de Sorriso é emergencial. A casa tem uma dívida avaliada em R$ 302 mil. Caso não tenha ajuda imediata, corre o risco de deixar de atender em aproximadamente três meses,” alerta Sonia.
O secretário Guilberto ouviu as solicitações e se comprometeu a enviar uma equipe técnica para analisar o quadro financeiro da instituição visando uma solução adequada para a situação.
GUilberto salientou que existe um estudo de micro planejamento acontecendo na região. Esse estudo de micro planejamento é uma parceria do município com Estado e, dentro do estudo está a construção de mais uma nova escola que, já deve concluída em um prazo de 60 dias, no bairro Rota do Sol.
