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Disputa por presidência da Assembleia não deve ter chapa consensual

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A formação de chapa de consenso na disputa à presidência da Assembleia Legislativa, como defende o deputado Eduardo Botelho (PSB), encontra forte resistência do grupo opositor, capitaneado pelo deputado Emanuel Pinheiro (PR) na disputa interna. A barreira para a construção de chapa única se dá no discurso pregado pela oposição, de que os membros da próxima Mesa Diretora não devam possuir vínculo com o governo do Estado, por meio da iniciativa privada.

Oscar Bezerra (PSB) disse que “é uma tendência” esse entendimento para a formação da chapa que disputará o comando do Poder Legislativo. Ele e outros parlamentares, já listados como apoiadores de Pinheiro, irão defender uma composição totalmente independente. Levam em consideração o fato de o presidente, Guilherme Maluf (PSDB), ser médico e possuir na área da saúde, ligação com o setor público do Estado. Nesse mesmo quadro estão outros parlamentares, como Ondanir Bortolini (PR) e Botelho, por serem donos de empreiteiras.

O entendimento é de que a relação dos parlamentares, que mantêm na iniciativa privada prestação de serviços ligados a setores do governo, perdem poder político para se posicionar diante de interesses do Palácio Paiaguás. Pinheiro chegou a conversar com Botelho acerca da formação de chapa de consenso. Não tem até o momento decisão sobre acompanhar a proposta ou permanecer no campo adversário.

Botelho acredita serem ainda prematuras as articulações, devendo em período mais próximo das eleições, que ocorrem em setembro, serem afunilados os entendimentos. “Acho que é possível ter a formação de uma só chapa. Temos que continuar conversando e amadurecendo essa ideia. Falei com o deputado Emanuel Pinheiro e ele prometeu pensar. Temos uma proposta de continuar avançando para as melhorias que a Assembleia Legislativa precisa. No momento certo confio que conseguiremos compor uma chapa com propostas que sigam a modernização do Poder”.

Pinheiro disse que discutirá com seu grupo, no retorno às atividades parlamentares, após o dia 2 de fevereiro. “Acho que a proposta do deputado Botelho precisa ser discutida. Tem pessoas que apoiam minha candidatura e que não devem concordar, porque a proposta é conseguir uma formação com verdadeira independência, para que o Poder possa desempenhar o seu papel de forma ainda mais atuante”.

Ele destacou ainda que a “independência” defendida por seus aliados não significa oposição desenfreada. “Temos responsabilidade, e por isso estamos construindo essa chapa. Quando nos referimos à independência, estamos falando de total liberdade para que o Legislativo se posicione a respeito dos temas que passam pelo Poder. Se for bom para a população, votamos junto com as propostas do governo. Mas precisamos ouvir o que pensa a sociedade”, pontua.

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