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Prefeito de MT não participa de cerimônia de retorno ao cargo

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Em uma cerimônia que o advogado Gilmar D" Moura classificou como um "ato de inovação retirado de uma obra de ficção teratológica (contrária a lei), o prefeito de Dom Aquino Eduardo Zeferino (PR) foi reconduzido ao cargo, que até então estava nas mãos do prefeito em exercício Donizete Araújo (PT), seu vice e atual desafeto político. O inusitado, é que nenhum dos dois compareceram ao ato ocorrido na prefeitura, às 13h, desta sexta-feira (16).

A promotora de Justiça Gileade Pereira Souza Maria decidiu nomear uma advogada de Rondonópolis para intervir na cerimônia e conduzir a transferência simbólica do cargo, que para o advogado Moura significou a "criação do código de processo de Dom Aquino". A ironia do defensor de Zeferino que foi afastado do cargo em junho por decisão de uma comissão de vereadores, sob acusação de pedofilia contra 5 meninas com idades entre 5 e 11 anos entre 2005 e 2008, é porque segundo ele, não precisava de cerimônia de posse após uma decisão de uma comissão.

"A lei determina apenas que o resultado, seja condenação ou absolvição seja comunicada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A partir do momento que a Câmara arquiva o processo, o prefeito retoma automaticamente as funções. Não precisa de comunicação nenhuma", garante ao rebater que os boatos que circularam na mídia de que Eduardo Zeferino teria tentando invadir a prefeitura na quinta-feira após escapar da cassação pelo Legislativo, foi "conversa fiada" da oposição que teria inventado todas as acusações de pedofilia em uma armação política contra o republicano.

Mesmo não comparecendo ao ato, Zeferino que foi absolvido por 5 votos a 4 na noite de quarta-feira (14) e assim teve o processo de cassação e afastamento arquivado, se dirigiu diretamente à prefeitura e assumiu o gabinete de prefeito. Apesar da decisão dos parlamentares, ele continua respondendo à denúncia na Justiça em um processo que corre sob sigilo judicial.

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