quinta-feira, 25/abril/2024
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Sinop: prefeito tem derrota política e vereadores aprovam CPI dos remédios vencidos

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Remédios foi aprovada, agora há pouco, com objetivo de investigar medicamentos vencidos, encontrados no almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde. Além da autora do pedido, Zeila Benevides (PSDB), assinaram Negão do Semáforo (DEM), Wollgran Araújo (DEM) e ao menos 3 aliados do prefeito Juarez Costa –  Edilson Ribeiro (Ticola-PMDB), Carlão da Asa (DEM) e Hedvaldo Costa (PSB).

O presidente da câmara, Dalton Martini (PP), explicou ao Só Notícias, que ainda vão ser escolhidos o presidente e demais membros, mas disse acreditar em uma comissão mista. Os trabalhos devem começar na semana que vem, contudo, o prazo para encerramento só deve ser definido quando o presidente for escolhido. “Houve desvio de recursos públicos, desleixo com dinheiro. Os responsáveis têm que ser levados ao conhecimento da sociedade. A CPI tem que apontar quem errou e penalizá-los”, afirmou. 

O caso foi descoberto pela vereadora Zeila Benevides (PSDB), que foi ao almoxarifado fiscalizar os medicamentos estocados e constatou mais de 9 mil frascos de sulfametoxazol (usado para tratar infecções bacterianas) com prazo de validade vencidos e que não podem mais ser usados. "Hoje é um dia de vitória para a sociedade. Vamos dentro de 30 dias ter resultado (da investigação) para a população. Em 60 dias (após o caso ter sido denunciado) continua faltando remédios nos postos. Ninguém se preocupou em abastecer as prateleiras. Existe descaso desta gestão (prefeito Juarez Costa)", criticou, em entrevista a Gente TV.

A criação da CPI representa derrota política para o prefeito que, nos bastidores, articulou para que a comissão não fosse criada com objetivo de evitar desgastes para sua administração. Mas alguns vereadores da base aliada não se convenceram as explicações iniciais e assinaram requerimento para a investigação ser aprofundada.

A compra teria ocorrido há cerca de 1 ano e 8 meses vereadora criticou o atual secretário, Francisco Specian, "por não ter dado uma destinação final aos remédios”.

A prefeitura informou que o lote inicial era de "12 mil frascos de 100 ml do medicamento. Foram duas compras, sendo que a primeira, de 2 mil unidades, teve custo de R$ 1.480 e a segunda, de 10 mil frascos, no valor de R$ 7.400. O valor total foi R$ 8.880". 

O valor dos medicamentos que perderam validade seria de aproximadamente R$ 6 mil.  Só Notícias fez uma cotação nas farmácias locais e apurou que cada frasco de 100 ml deste medicamento custa entre R$  8,80 e R$ 13.

(Atualizada às 07h58 em 30/09)

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