quarta-feira, 1/maio/2024
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Advogado nega que ex-governador Silval Barbosa tenha fechado delação

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O novo advogado do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Délio Lins e Silva Júnior, voltou a negar a existência de um acordo de colaboração premiada entre o político e o Ministério Público. Informações que circularam nos últimos dias davam conta que a delação do peemedebista havia sido homologada pela Justiça, inclusive com termos relativos à devolução de dinheiro e tempo de prisão.

Conforme Lins, “ao contrário do que vem sendo noticiado, Silval Barbosa assumindo nova postura defensiva, optou apenas por fazer confissões pontuais acerca de determinados temas, a fim de afastar acusações sobre fatos nos quais não teve participação e responder apenas por aquilo que tem efetivamente responsabilidade”.

O jurista assumiu recentemente a defesa de Silval, depois que os advogados Valber Melo, Ulisses Rabaneda, Francisco Faiad, Artur Osti e Renan Serra renunciaram ao caso. O escritório de Lins, em Brasília (DF), atuou em alguns acordos de colaboração em instâncias superiores, o que reforçaria os rumores de que Silval teria intenção de negociar o acordo.

Além de negar a homologação da colaboração, Lins destacou que não há, neste momento, nenhuma tratativa no sentido de se sacramentar, posteriormente, um novo acordo.

O primeiro interrogatório de Silval desde que mudou sua estratégia de autodefesa estava previsto para ser realizado nesta quinta-feira (18), mas ocorrerá em 5 de junho. Isso porque a juíza titular da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda, está de licença médica e o substituto legal dela, juiz Jurandir Florêncio, se declarou impedido pelo fato de ser irmão do advogado Hugo Florêncio, que defende o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto, um dos réus no processo, instaurado no âmbito da operação Sodoma, que apura fraude de R$ 15 milhões na desapropriação do bairro Jardim Liberdade, ocorrida no último ano da gestão Silval, em 2014.

O ex-governador segue preso preventivamente no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), para onde foi levado em setembro de 2015, quando foi deflagrada a primeira fase da investigação.

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