sábado, 27/abril/2024
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Sema elogia programas ambientais de Colíder e promete apoio

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) elogiou os programas ambientais elaborados pela prefeitura de Colíder (600 km de Cuiabá ao norte de Mato Grosso), sendo um de destinação e tratamento de resíduos sólidos (lixo) e outro de reflorestamento.

Os projetos, denominados Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Arborização de Colíder, foram apresentados ao secretário Marcos Henrique Machado pelo prefeito Celso Banazeski. Há duas semanas, o programa foi apresentado também a um grupo de ambientalistas e representantes de instituições internacionais na cidade de Washington (EUA), sendo igualmente muito elogiado.

Depois de conhecer os projetos, Marcos Machado garantiu ao prefeito incluir os recursos possíveis dentro do orçamento do recém criado Fundo Estadual do Meio Ambiente (FEMAM) para o ano que vem. Além disso, o secretário determinou à sua equipe técnica estudos de viabilidade e de alternativas de linhas de financiamento dos programas juntos a outras fontes.

“Projetos como esses, inovadores e piloto, merecem toda a nossa atenção. Vamos investir o que pudermos de recursos próprios, mas vamos também colaborar na busca de outras fontes de financiamento para viabilizar a idéia, que é pioneira e muito eficiente. Quando os prefeitos trazem projetos deste tipo para nós, fazemos de tudo para dar o apoio necessário”, frisou o secretário.

O custo total do programa está estimado em cerca dd R$ 2 milhões. O Banco Mundial (Bird) está avaliando a possibilidade de investir nos projetos. A previsão é que o programa seja executado em dois anos.

Celso Banazeski ficou contente com a receptividade do secretário aos projetos. “Isso nos anima a continuar tentando de toda forma viabilizar esse programa, que poderá representar uma inversão na destruição da natureza pelo homem. Desenvolvimento sustentado pressupõe ações de preservação e recuperação dos recursos naturais”, disse ele.

O PROGRAMA

O programa é composto por dois projetos, sendo um Sistema de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos de Colíder, que pressupõe a instalação de uma Usina de Triagem e Compostagem (UTC), de um incinerador para lixo hospitalar e de um aterro sanitário. Além disso, será necessária a implantação de uma cooperativa de trabalhadores para operar a UTC, gerando emprego e renda para a população.

Nessa usina de resíduos sólidos, com capacidade hoje para algo em torno de 15 toneladas por dia, tudo que for possível será transformado em adubo orgânico utilizado no programa de reflorestamento e assim diminuindo o volume destinado ao aterro sanitário.

O segundo projeto que integra o programa é o de Arborização Pública e Reflorestamento de Matas Ciliares de Colíder, cujo propósito é instalar o Centro de Fomento Florestal do município, com capacidade técnica para a coleta e multiplicação dos recursos genéticos das espécies de árvores nativas da região. O projeto irá funcionar em parceria com 14 aldeias indígenas. Os índios captam as sementes nas árvores em suas aldeias, levam até Colíder, que terá um laboratório de análise das sementes. A prefeitura paga os índios coletores e distribui as sementes nas áreas degradadas. A previsão é de arborizar 88 km de vias no perímetro urbano e 15 km de rodovias de acesso ao município, além de 240 hectares de áreas degradadas de matas ciliares (Córrego Jaracatiá, Rio Carapá – a área do atual lixão – e córregos próximos).

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