sexta-feira, 26/abril/2024
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Juiz nega novo pedido de liberdade para acusado de matar sinopense e forjar acidente

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O juiz da Vara Única de Novo Progresso (PA), Roberto Rodrigues Brito Júnior, negou o segundo pedido de liberdade formulado pela defesa de R.R.D., 37 anos, acusado de matar a sinopense Alayne Bento Martins, 23 anos (foto), no final de setembro do ano passado, e forjar um acidente como consequência da causa da morte. O magistrado destacou que, em decisão recente (dezembro), opinou pelo indeferimento do habeas corpus e que, neste momento, ainda estão vigentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva.

A decisão também foi baseada em parecer do Ministério Público Estadual (MPE). “Razão pela qual indefiro o pedido de aplicação de medida cautelar diversa da prisão”, destacou o magistrado. A determinação foi semelhante à aplicada no mês passado, quando o juiz apontou que não haviam sido “afastados os requisitos ensejadores da prisão preventiva”. Na época, Roberto ainda manifestou contrariedade ao pedido afirmando também que não estavam “presentes todos os pressupostos autorizadores da liberdade provisória”.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o acusado, pelo suposto homicídio, foi aceita pelo juiz, no início deste mês, conforme Só Notícias já informou.

O mandado de prisão preventiva contra o suspeito foi cumprido por policiais no início de novembro, em Novo Progresso, onde Alayne morreu. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Daniel Mattos Matias Pereira, ele alegava que a vítima caiu, acidentalmente, de uma Dodge Ram, em movimento, no entanto, diversas contradições no depoimento, motivaram o pedido de prisão preventiva.

Segundo Daniel, a jovem não apresentava ferimentos compatíveis com a queda de um veículo em movimento. “Achei estranhas algumas lesões na cabeça e na base do nariz. Aparentemente, não apresentava ralados na pele também. Além disso, eu visitei o local onde ela teria supostamente caído. As perguntas que ficam é ‘como que uma pessoa cai em um local onde há extensa faixa de terra e chega limpa no hospital? Como sofre um acidente em um dia chuvoso e as roupas estão secas quando é socorrida?’ São alegações ilógicas. Controversas. Por isso, o indiciei por homicídio”.

Anteriormente, a mãe da jovem, Ana Cristina Bento de Oliveira, já havia contestado a versão de que a filha morreu em decorrência do acidente. O acusado de cometer o crime é o ex-namorado de Alayne e, segundo Ana Cristina, a filha e o suspeito se relacionaram por cerca de oito meses e, há cinco, estavam separados. Alayne foi até à cidade paraense para passear na casa de amigos e lá teria encontrado o acusado.

Alayne morreu dia 29 de setembro. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada ao Pronto Atendimento do município paraense, de onde foi transferida para uma unidade médica particular. No entanto, não resistiu e foi sepultada no em Sinop.

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