sexta-feira, 26/abril/2024
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Rodada dupla fracassa na tentativa de levar público à Arena Pantanal

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O fracasso na promoção bancada pelo governo do Estado, no último domingo, levanta uma série de questões que possam justificar a baixa presença de público na Arena Pantanal. A fim de motivar a ida do torcedor ao estádio, o governo, através da Secopa, bancou e distribuiu 30 mil ingressos nas escolas públicas da periferia da capital, deixando aos clubes 11 mil bilhetes a venda.

De acordo com o relatório financeiro divulgado, ainda na Arena, no domingo, Apenas 3.279 torcedores pagaram ingresso, proporcionando uma renda de R$ 50 mil. No total, o público presente foi de apenas 13 mil pessoas.

Entre os motivos para a ausência do torcedor estão: falha no sistema de transporte coletivo, o alto custo dos produtos comercializados na Arena, o preço cobrado pelo estacionamento (R$ 20), a concorrência com o televisionamento de jogos do Campeonato Brasileiro da Série A e, por fim, o pequeno número de torcedores dos dois clubes mandantes na rodada dupla.

Apesar da SMTU ter divulgado que haveriam ônibus, com linhas diretas para o estádio, não se percebeu nenhuma movimentação nesse sentido. Sobre os preços de refrigerantes e lanches na Arena, os promotores alegaram que houve uma redução nos custo. Como detém os direitos de explorar os bares em dias de jogos como mandantes, os clubes baixaram consideravelmente os preços. Uma água mineral, antes vendida a R$ 4 agora custa R$ 2. Mas nos demais itens, se torna difícil encontrar uma explicação.

A reportagem tentou ouvir o secretário da Secopa, Maurício Guimarães, que foi ao estádio, mas ele preferiu não se pronunciar. Ainda no domingo, Guimarães alegava que ‘se tratava de um teste, uma maneira de incentivar a presença do torcedor’. O presidente do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, Geovanni Banegas, não foi localizado para comentar a fraca presença de sua torcida nas arquibancadas. Muitos deles inclusive só chegaram ao estádio no segundo tempo.

Já o vice-presidente do Cuiabá Esporte Clube, Cristiano Dresch, atribui o fracasso na promoção a um fator determinante: a concorrência com os jogos dos grandes clubes na Arena. Na semana retrasada o Corinthians levou 28 mil pagantes na derrota de 1 a 0 para o Bragantino, ao preço de R$ 100 o bilhete.

Dresch foi taxativo em afirmar que essas promoções estão prejudicando o futebol regional. “Esses jogos com os clubes de fora estão prejudicando a nossa bilheteria. É uma coisa que tem de ser revista pela Federação, afinal, os jogos são promovidos por empresários de outros estados (Campo Grande) que nada tem a ver com o nosso futebol. Eles (empresários e clubes) ganham dinheiro, o torcedor gasta para ver esses grandes clubes e não sobra para ver os clubes locais”, avaliou.

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