sexta-feira, 26/abril/2024
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Pesquisa aponta redução no endividamento das famílias de Cuiabá em abril

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O número de endividados em Cuiabá caiu em abril e atingiu 119,123 mil famílias (61,7%), segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Servi- ços e Turismo (CNC). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (4) pela Fecomércio/MT e apontam queda na comparação com março, quando 62,7% das famílias (120,974 mil) estavam endividadas na Capital.

Apesar da queda no endividamento, houve aumento na quantidade de lares com as contas em atraso. Até março eram 55,242 mil famílias com as contas atrasadas. Em abril, este número saltou para 57,738 mil, o que representa 2,496 mil famílias a mais sem condições de pagar as contas em dia na Capital.

Mesmo com alta, o número de endividados na cidade é menor que o registrado em abril do ano passado. Dados da Peic indicam uma redução de 1 ponto percentual no endividamento das famílias ao longo de 1 ano. Em números absolutos, no mesmo período do ano passado havia 119,826 mil famílias endividadas, enquanto aqueles que tinham contas em atraso alcançava 69,886 mil, cerca de 12 mil a mais que o registrado este ano.

O presidente da Fecomércio/MT, Hermes Martins da Cunha, acredita que os próximos meses devem seguir com queda no endividamento. “Os números indicam que os próximos meses serão para acertar as contas. O comércio registrou melhores números nas vendas no início do ano e as famílias buscam agora honrar os compromissos financeiros”.

Seja como for, ficar com as contas em dia é a meta de muitos cuiabanos. Há aqueles que evitam fazer contas além do que conseguem pagar, como a dona de casa Maria Rodrigues, 63. “O segredo é se organizar e não fazer muitas dívidas, ir até onde alcança”, recomenda. Por outro lado, há aqueles que, já endividados, sonham com o dia que estarão com todas as contas pagas, como o aposentado Juvenal da Silva, 63. “Tenho muitas contas atrasadas. Dívidas no cartão de crédito que já custam o dobro devido aos juros e dívida menor com uma loja”, relata. Pai de família, com filhos e esposa para sustentar e portador de doença que necessita de remédios constantes, ele planeja quitar as contas no fim do ano, quando receber o 13º salário.

A Peic indica que o número de famílias que não terão condições de pagar suas contas nos próximos meses tem crescido desde o início do ano. Em janeiro eram 26,184 mil famílias nessa condição. Em abril chegou a 34,705 mil. O cartão de crédito é a principal dívida das famílias e atinge 64,8% delas, seguido pelos carnês (41,1%).

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