As enormes janelas do prédio antigo se abrem e o verde da copa das árvores invade a visão: mais um dia começa para os Ewbank Gagliasso. Lá fora, a louca rotina paulistana do bairro dos Jardins. Dentro, ao longo de 180 m², os brinquedos estão pela sala, a bolsa de Giovanna sobre a mesa de sinuca. Ela e a filha Chissomo, a Titi, de 4 anos, vieram da Bahia na noite anterior, enquanto Bruno voltava do Paraná – 22 milhões de espectadores somados viam tudo pelo Instagram. Se uma dúzia de fãs tentava uma selfie com eles nos aeroportos, os três só queriam uma coisa: colocar os pés no lar da capital paulista, adquirido há um ano. “Eu estava do outro lado da rua e vi a placa. Quando entramos juntos aqui, tivemos certeza”, declara Bruno.
O imóvel, que pertenceu à artista plástica Pinky Wainer no passado, agora com paredes demolidas, vive a atmosfera de um loft cosmopolita, algo entre Nova York e Londres, mas no Brasil. “É completamente diferente da nossa casa no Rio” (mostrada nesta Casa Vogue há pouco mais de três anos), diz ele, oferecendo café. Não há staff nem frescura neste lugar. As bagunças são organizadas por eles mesmos. Fazem quase tudo a pé e pedem comida em um dos restaurantes da holding que comandam, próximo dali.
(Casa Vogue/Globo)