Levando uma vida longe do glamour nos Estados Unidos com Rodrigo Hilbert e os filhos, os gêmeos João e Francisco, de 9 anos, Fernanda Lima contou que por pouco não perdeu o marido, em 2005, época em que estavam separados. “Quando vi que o Rodrigo tinha arranjado outra namorada e que a coisa estava ficando séria, corri atrás dele e disse: ‘Eu te amo e quero ficar com você!’ Eu não ia perder o homem da minha vida!”, relembrou em entrevista à revista “Claudia”.
Na época da separação, Fernanda Lima protagonizou a novela das sete da TV Globo “Bang Bang”. Sem experiência como atriz, a modelo foi bombardeada de críticas por sua atuação na trama. “Sofri demais. Fiquei no chão, arrasada. Eu era só uma iniciante. Realmente, eu não era boa, mas é que eu não sou uma atriz. Não escolhi ser uma atriz”, disse.
Fernanda Lima escolheu ser apresentadora, e não à toa, agarrou com unhas e dentes a possibilidade de substituir Angélica, pela segunda vez, no “Vídeo Game”, por conta da licença-maternidade da loira – há 13 anos casada com Luciano Huck. “Eu também já estava grávida dos gêmeos, mas não contei pra ninguém, nem na Globo. Tive medo de não me darem o lugar”, revelou.
Sucesso no comando do “Amor & Sexo”, em que Rodrigo Hilbert surgiu como drag queen, Fernanda Lima sente a força de seu papel como apresentadora: “a gente poder falar ao microfone é um negócio muito poderoso, a gente tem uma responsabilidade enorme, não cabe mais fazer da minha vida a bonitinha do Instagram, foto de biquíni, selfie, não. Agora eu tenho que dar conta disso aqui.”
Aos 40 anos e dona de uma silhueta enxuta, Fernanda Lima sente os reflexos do passar do tempo no corpo. “A pele já me incomoda. Não tenho mais a pele de guria. Ainda vou à praia de biquíni, ainda mantenho barriga tanquinho, mas a pele é de uma mulher que é mãe de dois filhos e que teve um barrigão, e isso não é a coisa mais agradável do mundo”, disse.
No programa “Amor & Sexo”, Fernanda Lima costuma abordar assuntos fortes, como o feminismo. “Eu me tornei um ser político. E aí, quando tu me perguntas: ‘Tu és feminista?’. Hoje, com toda certeza, eu te digo que sim. Se eu pensar no meu passado, minha trajetória toda foi feminista. Eu nunca deixei que um homem me mandasse calar a boca, nunca me deixei ser violentada a ponto de não me defender, nunca desisti de nada por ter alguém competindo comigo. Então eu tenho direito de estar aqui e de gostar de quem eu sou”, afirmou.
(Purepeople)