quinta-feira, 25/abril/2024
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Tatuagem e micropigmentação resgatam autoestima de pacientes após câncer de mama

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A mastectomia é um dos momentos mais difíceis para quem enfrenta o câncer de mama e, após a cirurgia de reconstrução de mama, muitas mulheres recorrem à procedimentos estéticos para refazer as aréolas do seio. Os mais comuns são tatuagens e pigmentação, usada também para redefinir preencher ou redesenhar sobrancelhas. E, em conversa com o Purepeople, especialistas de cada uma das técnicas explicaram as peculiaridades delas – como ponto em comum, aliás, deve ser destacado que é necessário autorização médica para fazê-los.

‘Ideal seria link com médicos’, pondera Kiko

Idealizador do projeto voluntário “Espelho, espelho meu” no mês de outubro – voltado mundialmente para a conscientização sobre o câncer de mama -, Kiko Tattoo, fundador do estúdio homônimo, explica que a pele da paciente é analisada para que a naturalidade seja palavra-chave. “A gente faz um estudo do tom de pele e acha os tons de pigmento ideal para cada mulher, para que fique o mais natural possível. Fazemos isso tudo no mesmo dia e, se for preciso, após a cicatrização, fazemos algum retoque ou algo assim”, explica o especialista, que ainda vê a necessidade de uma maior ligação entre o setor médico: “O ideal seria que os médicos tivessem um link com profissionais que fazem esse trabalho para poder facilitar, aprimorar o trabalho final. Já fiz algumas palestras, em um simpósio de mastologia, porque essa parte é muito importante para a mulher, porque quando você olha para a tatuagem, lembra pelo que passou”.

Esteticista explica: ‘Diversas sessões’

May Moriyama, esteticista especializada em micropigmentação, explica que o procedimento é feito com o dermógrafo, uma espécie de caneta elétrica feita especialmente para isso, e precisa de mais de uma sessão para ser concluída. “A pele de uma mama mastectomizada traz com ela cicatrizes e diferenças no tecido, necessitando de diversas sessões para que haja uniformização de cor, nivelamento tonal e simetria, caso seja unilateral a correção. É necessário muita habilidade e experiência para a realização desse procedimento que vem crescendo a cada dia”, explica a profissional, que já atendeu mais de 80 mulheres de modo voluntário. A especialista também a diferença do procedimento,realizado também em estrias, para a tatuagem: “Na micropigmentação o pigmento fica depositado na camada basal germinativa, que causa uma lesão superficial sem cicatriz, uma vez que a epiderme sofre regeneração constantemente e a lesão não se torna maior mesmo após seu retoque. Na tatuagem, no entanto, o pigmento fica depositado na derme”.

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