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Vigilância Ambiental recolhe caramujos africanos em Alta Floresta

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O departamento de Vigilância Ambiental está intensificando os trabalhos de prevenção e combate ao caramujo africano, em Alta Floresta. O gerente do departamento, Claudiomiro Vieira, explicou que o aparecimento do molusco aumenta no período chuvoso, já que a umidade favorece a reprodução dos ovos.

Ele destacou que, no ano passado, o departamento recolheu cerca de 11 mil caramujos nos bairros e setores em que a presença é mais significante. “Este ano o número reduziu para 3,5 mil”, acrescentou. Todos os moluscos recolhidos são incinerados. Além do recolhimento, um trabalho de orientação é feito com os moradores, para que evitem o contato com os caramujos, que pode transmitir doenças, mas também possam fazer o controle em suas residências.

“Distribuímos a cartilha com todas as orientações. O morador também pode fazer o recolhimento, desde que tome o devido cuidado”, enfatizou. O contato com o molusco pode transmitir doenças para o homem. Por isso as pessoas não devem manipulá-lo sem luvas ou usando sacolas plásticas

Dois tipos de microorganismos perigosos podem ser encontrados em sua secreção. Um deles é o Angiostrongytus Costaricensis, causador da angiostrongilíase abdominal, doença que pode resultar em morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Os sintomas são dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômito.

O outro é o Angiostrongylos Cantonensis, causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso.

No período chuvoso também é comum o aparecimento do caramujo em outros municípios da região.

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