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Taxa de cesáreas desnecessárias na saúde suplementar continua em queda no país, aponta ANS

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Continua em queda a taxa média de cesáreas no conjunto de hospitais que fazem parte do Projeto Parto Adequado. É o que aponta o novo balanço divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Hospital Israelita Albert Einstein e Institute for Healthcare Management (IHI) sobre o programa – posto em prática desde março de 2015 como projeto-piloto em aproximadamente 45 instituições de todo o Brasil.

De acordo com os resultados individuais revelados pela ANS, “quase 90% dos hospitais conseguiram aumentar o percentual de partos vaginais e mais da metade deles atingiram ou superaram o índice de 40% de partos normais cinco meses antes do término da fase piloto”. Ao todo, atualmente, 34 hospitais integram a iniciativa – que também conta com o apoio de 18 operadoras de planos de saúde.

Em Mato Grosso, o Hospital Infantil e Maternidade Femina continua a trilhar um processo duradouro e sustentável de reversão das altíssimas taxas de cesarianas – a média, que antes era de 1,46% de partos normais por mês, hoje ultrapassou a marca de 48,57% entre as grávidas do projeto. Único hospital do Centro-Oeste a integrar o Projeto Parto Adequado, a instituição mato-grossense já se tornou referência nacional e figura entre os cinco melhores resultados no programa. 

Entre os objetivos preconizados pelo Projeto Parto Adequado está a redução da admissão em UTI neonatal e do agendamento da cesariana antes da 39ª semana de gestação – normatizada este ano pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). Os centros de saúde que participam do programa puderam escolher entre três novos modelos de assistência para as gestantes. Na Femina, o modelo escolhido foi o parto realizado pelo plantonista do hospital. No entanto, a paciente poderá optar em ser acompanhada pelo seu obstetra particular.

 “Estamos iniciando uma verdadeira mudança no modelo de atenção ao parto e nascimento na saúde suplementar, capaz de oferecer às gestantes e aos bebês uma assistência segura e de qualidade e contribuindo para melhorar as condições gerais de saúde da população. É um avanço imenso em pouquíssimo tempo e que nos motiva a estimular e disseminar a iniciativa para todo o país”, destaca a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.

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