A Secretaria de Obras está cumprindo o termo de ajuste de conduta firmado com a promotoria, desenvolveu um projeto de fechamento da caixa coletora de restritos, localizada no fundo das bocas de lobo e já readequou 1173 bocas de lobo. O trabalho é feito para eliminar focos do mosquito da dengue. "Na época em que foram feitas as bocas de lobo, a caixa coletora de detritos tinha a finalidade de filtrar e reter o lixo, impedindo a passagem pela tubulação", explica o secretário Elídio Farina. "Com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, foi constatado que este reservatório, do fundo das bocas de lobo, também é um dos locais onde os mosquitos se procriam, pois o lixo acumulado possibilita a água parada", acrescentou. "Ao abrir as bocas para fazer esses reparos, nossa equipe encontra uma quantidade muito grande de lixo, folhas e até mesmo galhos. Por isso, chamamos a atenção dos moradores para não varrerem esses dejetos para as bocas de lobo, caso contrário, teremos outros problemas na época das chuvas, com entupimentos", advertiu.
A prefeitura está gastando cerca de R$ 50 mil para fechar os reservatórios e são usados cascalho, concreto usinado e grades de ferro. Hoje, a equipe esta readequando as bocas de lobo da região central, próximo a Área Verde, entre as avenidas Tancredo Neves e Brescansin, e o trabalho deve continuar até setembro, durante o período da seca. "Se não conseguirmos fazer o trabalho todo agora, vamos iniciar uma segunda etapa em 2011, após as chuvas. No total, cerca de três mil bocas de lobo passarão pelos reparos", expôs.
Nos bairros Fraternidades e Amazônia que estão sendo pavimentados agora, as bocas de lobo já serão adequadas para evitar este tipo de problema.
