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Sorriso: liberação de estação de tratamento demora e causa problemas para hospital

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Os moradores das proximidades do Hospital Regional estão enfrentando um sério problema: a fossa da unidade está transbordando e o esgoto tem provocado um mau cheiro muito forte no local. A diretora do hospital, Rejane Potrick Zen, admite que mesmo passando por filtragem a água que transborda e atinge as ruas pode estar contaminada. Não estão transbordando os dejetos ainda, mas o sumidouro não comporta mais a água.

Segundo ela, para resolver o problema algumas medidas paliativas foram tomadas, como a retirada diária de três a quatro cargas de dejetos. Antes disso, eram retiradas dez cargas semanalmente. O excesso da demanda e a quantidade de chuvas são apontados como os principais agravantes da situação. “O terreno, que já está encharcado, não tem condições de absorver a água”, ressaltou, em entrevista ao Só Notícias.

Rejane disse que o problema será resolvido quando a nova estação de tratamento, que custou R$ 390,1 mil e está pronta desde fevereiro do ano passado, entrar em funcionamento. Para isso, depende de uma licença da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). A diretora explica que está ocorrendo atraso na liberação do processo que foi encaminhado pela empresa responsável pela construção da estação. “Semana passada, estive em Cuiabá para tratar disto. É difícil prever, mas acredito que dentro de 15 a 20 dias a situação seja regularizada”, disse. Depois que a licença sair, a empresa deverá treinar a equipe que vai operar o sistema.

O hospital já chegou a ser multado por causa da fossa que transborda e causa mau cheiro. “Fomos multados pela própria Sema. Nós entramos com pedido de isenção dessa multa porque somos uma unidade de saúde que funciona exclusivamente com verbas do SUS”, explicou Rejane.

O hospital enfrenta ainda outro problema: a falta de licença ambiental para seu próprio funcionamento. Rejane destacou que a unidade está em atuação há 20 anos e nunca havia sido exigido o documento. “Fomos informados dessa necessidade, de que qualquer hospital ou unidade de saúde tem impacto ambiental e estamos buscando essa licença. Contratamos um sanitarista e estamos elaborando um projeto, organizando documentos, atendendo a todos os requisitos necessários para que a gente consiga a licença ambiental e regularize a situação do hospital”, finalizou.

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