
Segundo informações do coordenador do programa de combate a hanseníase, Pedro Henrique Guimarães, o centro de tratamento atende pacientes de outras cidades, além de Sinop, como Vera, Guarantã do Norte, Itaúba, Peixoto de Azevedo, Lucas do Rio Verde, Cláudia, Nova Canaã, Tapurah, Ipiranga do Norte, Colíder, Matupá, Santa Carmem, Feliz Natal e Marcelândia.
Eles explica que a unidade sinopense recebe os pacientes destes 14 municípios apenas para os casos em que há dificuldades de se diagnosticar a doença ou que encontram algum empecilho no tratamento como alguns casos de reação de medicamentos. O especialista ainda ressalta que a pessoa que estiver com suspeita da doença e apresentar os principais sintomas como manchas na pele e alterações de sensibilidade (não sente calor e nem frio), deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para investigação médica.
Confirmado o caso de hanseníase, o paciente será submetido a tratamento que varia de seis meses para casos menos graves até um ano para aqueles pacientes em caso mais avançado. Se não tratado, o paciente pode ficar com sequelas que variam de deformidades nos membros inferiores e superiores, lesões e manchas permanentes na pele, amputação e até morte.
De acordo com informações da assessoria, o centro de referência conta com sala médica, sala de enfermagem, dois ambientes para fisioterapia, laboratório, sala de reunião e triagem. Em Mato Grosso existem apenas cinco centros como o de Sinop e estão nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, Alta Floresta e Várzea Grande.


