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Sinop: pesquisa da UFMT propõe autotestes para doenças sexualmente transmissíveis

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

Um projeto de pesquisa guiado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), câmpus Sinop, e desenvolvido em parceria com a secretaria de Saúde de Sinop, visa identificar e transformar a maneira como acadêmicos lidam com a prevenção e o diagnóstico precoce do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). O projeto começará a ser executado, oficialmente, no dia 27 de junho e seguirá até dezembro de 2026.

A grande inovação está na autonomia do teste, que pode ser feito em casa ou em ambiente privado, sem a necessidade de agendamento em unidades de saúde. O modelo proposto visa reduzir barreiras como o medo do julgamento, a burocracia ou o desconhecimento sobre a importância do diagnóstico precoce. Além de promover o acesso ao diagnóstico, o estudo pretende fornecer dados relevantes para o SUS e colaborar com a formulação de novas estratégias de prevenção voltadas à população jovem.

O município fornecerá os testes rápidos que auxiliam no diagnóstico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). O material será liberado via Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que é o órgão da secretaria de Saúde responsável pelo diagnóstico e tratamento dessas doenças, no município. Também integra o projeto a testagem para HIV.

O projeto conta, em sua execução, com equipe formada pelos cursos de graduação em enfermagem, farmácia e medicina do câmpus. O objetivo é promover autonomia, informação e saúde sexual responsável, por meio de ações educativas paralelas, que vão desde rodas de conversa até a distribuição orientada dos autotestes, acompanhadas por campanhas informativas sobre prevenção e combate ao estigma do HIV.

A pesquisa operacional, intitulada “Implementação e Avaliação de Estratégias de Autoteste de HIV para Prevenção e Diagnóstico Precoce entre Estudantes Universitários”, alia tecnologia e educação para combater a propagação do HIV e outras IST’s no ambiente acadêmico. A metodologia do estudo, de natureza quantitativa, foca na aceitação, usabilidade e impacto dos autotestes, além de analisar como essa abordagem pode fortalecer políticas públicas e práticas de saúde preventiva.

“O público universitário é composto majoritariamente por jovens adultos, uma faixa etária marcada por descobertas, liberdade e, muitas vezes, vulnerabilidade. Levar o autoteste de HIV a esse grupo é uma forma de empoderar o estudante e incentivar o cuidado com a própria saúde de maneira prática, sigilosa e acessível”, explica doutor Cezar Flores, através da assessoria.

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