Sinop já registrou, este ano, 114 casos de hanseníase. Antigamente conhecida como lepra, ela é infecto contagiosa e pode ser transmitida de uma pessoa para outra por vias aéreas, através de gotículas de ar. De acordo com o coordenador do Programa Municipal de Hanseníase, Pedro Henrique, a maioria dos casos registrados são do tipo multibacilar, o mais grave da doença. Para ajudar na conscientização da população sobre os cuidados que se deve ter, iniciou hoje e segue até o dia 6 de dezembro uma ação que faz o diagnóstico gratuito do problema.
O projeto itinerante, que conta com uma carreta equipada com cinco consultórios e um laboratório, vai percorrer os bairros Sebastião de Mattos, Camping Clube, Maria Vindilina, Bom Jardim, Oliveiras, Botânico e Boa Esperança. O atendimento em todos estes locais será das 7h às 11h e das 13h às 17h. Hoje, a "Carreta da Saúde", como é chamada, esteve no Sebastião de Matos e deve continuar no período da tarde e amanhã, durante todo o dia. No dia 1º estará no Bom Jardim; no dia 2 no Camping Clube; dia 3 no Jardim Oliveiras; dia 4 no Maria Vindilina; dia 5 no Boa Esperança e no dia 6 no Jardim Botânico.
De acordo com a assessoria, o projeto é desenvolvido em esforço conjunto entre o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) e o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde. Ele já teria beneficiado mais de 17 mil pessoas, em 18 estados do país, e diagnosticado mais de 1,9 mil casos da doença. Além disso, estima-se que a "Carreta de Saúde" diagnostica, a cada ano, 25% dos casos de hanseníase registrados no Brasil.