Um caso de leishmaniose visceral foi registrado em um cão, no interior de Sinop. O problema, diagnosticado por um veterinário, foi encaminhado à Vigilância Sanitária, e o animal sacrificado. Conforme a vigilância, foi registrado no interior, e deve ser verificada a existência do transmissor, o ‘mosquito-palha’, ou ‘cangalhinha’. Caso constatada a presença, um trabalho de combate ao foco deve ser feito.
“Havia uma suspeita. Coletamos o sangue do animal e encaminhamos para que o exame pudesse ser feito. Depois que o resultado voltou, foi constatado que era positivo, e nós alertamos a saúde pública”, declarou o veterinário Clayrton Pedron.
O ciclo de contaminação geralmente começa com o mosquito, que transmite para o cão e para o homem. Entre os métodos de prevenção há uma vacina, que deve ser iniciada em cães a partir dos quatro meses, saudáveis e soronegativos para a doença. O protocolo completo deve ser feito com três doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre cada aplicação. A revacinação deve ser feita um ano após a primeira, sendo repetida anualmente para manter a resposta imune.
É obrigatória a realização de exame sorológico prévio, para detecção de cães previamente infectados. Por não terem sido conduzidos estudos da aplicação da vacina em fêmeas prenhes, não se recomenda a vacinação nesses animais. Os sintomas nos animais são emagrecimento, mesmo que eles estejam se alimentando bem, perda de pelo ao redor dos olhos, focinho e orelha, secreção nos olhos, unhas que crescem exageradamente, e feridas pelo corpo. O problema é que cerca de 80% dos cães não apresentam sintomas e permanecem doentes por muito tempo, até morrer.