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Secretário diz que leitos de UTIs Covid não serão totalmente desativados após pandemia em Mato Grosso

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

O governo do Estado pretende manter em funcionamento, após a pandemia, alguns leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinados a pacientes da Covid-19. O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, explicou que ainda não está definido o total de unidades a serem mantidas, mas que levará em conta um critério populacional.

“Assim que tivermos uma condição menos desconfortável, vamos replanejar a distribuição dos leitos de UTIs no Estado. Muitos leitos da Covid devem se transformar em leitos convencionais. E aí vamos conseguir fazer uma distribuição geográfica mais justa, fazendo as coberturas de acordo com a densidade populacional de cada região. Ainda não é possível fazer isso. A pandemia não acabou. Temos um platô no número de casos no Estado. A infecção ainda é alta, mas em breve pretendemos fazer”, comentou o secretário, em entrevista à rádio Conti, de Cuiabá.

Atualmente, Mato Grosso tem 609 leitos de UTIs pactuados. Conforme o último boletim divulgado pelo governo do Estado, 521 pacientes com Covid-19 estão internados, o que resulta em uma ocupação média de 70%.

Gilberto também deu outros detalhes, hoje, sobre o programa Mais Cirurgias MT, que irá ter investimentos de R$ 105 milhões para a realização de 138 mil procedimentos no Estado. O objetivo do programa é reduzir drasticamente a fila por procedimentos eletivos em Mato Grosso. Segundo o secretário, o governador Mauro Mendes (DEM) já se comprometeu a aumentar os recursos do programa, caso seja necessário.

“Serão R$ 105 milhões. Já temos a garantia do governador Mauro Mendes de que, se isso não for suficiente, vamos incrementar mais recursos para que possamos diminuir o sofrimento da população e zerar de forma definitiva esse passivo que temos com os cidadãos do Estado de Mato Grosso”, explicou.

As cirurgias previstas contemplam as especialidades de Geniturinário, Aparelho Digestivo, Ortopedia, Cardiovascular, Neurocirurgia e Oftalmologia. Dentre os exames de alta complexidade, estão: Ressonância Magnética, Ultrassonografia com Dopper, Tomografia Computadorizada, Cintilografia, Eletroneuromiografia, Arteriografia, Cateterismo e Colangiopancreatofiaendoscópica.

O repasse do valor será realizado pós-produção. A ação terá como base a tabela do SUS e os incentivos serão de acordo com a complexidade de cada procedimento. Para integrar o programa, também é fundamental a alimentação dos sistemas oficiais de faturamento do Ministério da Saúde.

“O programa foi lançado na semana passada. A partir de amanhã, os municípios já começarão a receber a senha para cadastrar no sistema. Tudo será feito de forma online, simplificado e com alto controle dos recursos pelos órgãos de controle. Queremos chegar naquele paciente que aguarda mais tempo pela cirurgia. Sem fura-filas, sem nenhuma manipulação do banco de dados”, finalizou Figueiredo.

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