Representantes dos escritórios regionais, das unidades de saúde, servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participam da primeira oficina de fortalecimento das ações de monitoramento e avaliação dos serviços de saúde no estado. O encontro acontece no auditório da Escola Superior de Contas do Tribunal de Contas do Estado e tem por objetivo desenvolver um plano de estruturação de métodos e técnicas para o fortalecimento, avaliação e controle da assistência especializada.
Durante a abertura dos trabalhos, esta manhã, a secretária adjunta de Políticas e Atenção à Saúde e Regionalização, Salete Ribeiro, explicou a importância de buscar formas de mudança e facilitar a política de saúde, por meio da avaliação dos serviços. “Precisamos encontrar caminhos para o planejamento, acompanhamento e avaliação dos serviços, processos fundamentais para avançarmos na qualificação do SUS”.
A superintendente de Programação Controle e Avaliação da SES, Lenita Marta Feliciano Cabral, pontuou os objetivos específicos da oficina em estabelecer uma base conceitual de metodologia e de prioridades, por meio de um diagnóstico inicial das áreas da SES. “Vamos construir uma proposta de estruturação de métodos e técnicas para o fortalecimento e de avaliação de resultados e satisfação na assistência especializada”.
O representante do Ministério da Saúde, Galba Freire Moita falou sobre o tema “Modelos de gestão de saúde pública e quase-mercado”. Ele citou Portugal, onde 95% da saúde do país é pública e apenas 5% privada. “Precisamos reformular conceitos e pontuar onde estão os gargalos. Este processo de estudo já foi feito pelo Estado do Paraná e devido a sua importância, o fortalecimento, a avaliação e controle da assistência especializada faz parte do Plano Estadual de Saúde, Mato Grosso caminha no mesmo norte”.
A programação da oficina continua nesta quinta-feira (28), com apresentação de instrumento e avaliação do SUS com estudo de caso, debate sobre uma proposta de monitoramento, e por fim o direcionamento das ações.