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Secretaria de Saúde registra queda considerável nos casos de meningite

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Num quadro comparativo entre os anos de 2005 e os 10 meses que compreendem o ano de 2006, a Secretaria de Saúde de Sinop registrou uma redução de, pelo menos, 72% nos casos de meningite no Município, mas segundo a coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Elza Escobar, esse quadro era 100% estável até há poucos dias.

Ela esclarece que esta semana, um caso de meningite viral foi registrado pela rede privada de saúde, o que, segundo ela fez o quadro aumentar para 14 registros em 10 meses contra 24 do ano anterior.

Conforme Elza, os resultados positivos estão sendo obtidos graças ao bom comprometimento entre a saúde pública e os hospitais da rede particular que fazem questão de notificar e avisar a Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária sempre que aparece um caso suspeito ou confirmado.

A coordenadora salienta que estão sempre procurando fazer um papel de conscientização e informação, pois para determinados casos de meningite não se tem o que fazer. “As medidas de controle são, simplesmente, preventivas. O que procuramos deixar claro para as pessoas é que os ambientes precisam ser os mais ventilados possíveis e alimentar bem as crianças para que adquiram imunidade”.

Elza explica, também, que a saúde pública faz a sua parte ao aplicar as dose de vacinas, gratuitamente, nos Postos de Saúde, quando a criança está com dois, quatro e seis meses. “Aplicamos a vacina para imunizar contra o vírus haemophilus influenzae, mas é preciso entender que além desse são outros 13 tipos de vírus que podem levar à meningite”, explica tecnicamente alertando que a vacina contra a meningite meningocócica só pode ser encontrada na rede privada e tem um custo aproximado de R$300.

O fato de Sinop possuir um clima tropical contribui bastante para a proliferação da doença que é transmissível pelo ar. De acordo com a equipe, a umidade provocada pelo período chuvoso favorece o surgimento de fungos, e a estiagem traz a poeira, que é um forte veículo para levar os agentes.

“Em Sinop, somos escravos de um grande vilão para contrairmos a meningite. Passamos muito tempo em ambientes com ar condicionado, o que favorece muito para isso. As crianças saem das salas de aula onde permaneceram por, pelo menos quatro horas no ar e entram no carro, onde o ar também está ligado, é por isso que precisamos sempre estar arejando nossa casa”, alerta Elza ao lembrar de estabelecimentos como farmácias, lojas, supermercados, entre outros.

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