sábado, 27/julho/2024
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Secretaria de Saúde orienta para os cuidados com a Hepatite B no carnaval

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Com a proximidade das festas carnavalescas, que neste ano acontece no mês de março, a Secretaria de Estado de Saúde busca envolver, informar e conscientizar a população para as hepatites virais. O alerta é dirigido principalmente à população jovem sobre cuidados e formas de prevenção contra a AIDS e a Hepatite B (Vírus HBV), doenças que podem ser transmitidas por via sexual ou sanguínea.

"O uso do preservativo e o não compartilhamento de seringas descartáveis são atitudes corretas e seguras contra as doenças sexualmente transmissíveis, sendo a informação e divulgação em massa dos sinais, sintomas e formas de prevenção, um dos meios mais eficazes na prevenção da doença", disse a coordenadora do Programa Estadual de Controle das Hepatites Virais, Elziaria Teixeira.

Entre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), a Hepatite B (HBV) é um dos agravos que mais preocupam as autoridades, já que contagia até cem vezes mais do que o vírus da AIDS. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil, o número de infectados é de aproximadamente três milhões de pessoas.

"O grande problema da hepatite B é que, em alguns casos (cerca de 20% dos pacientes adultos), a doença pode evoluir para uma forma crônica e causar sérios danos ao organismo, como cirrose e câncer. Além disso, o tratamento tardio e inadequado da hepatite B crônica pode resultar em agravamento da situação de saúde do paciente tornando necessário até o transplante de fígado", ressaltou a coordenadora.

Sintomas
A ausência de sintomas faz com que a doença passe despercebida. Porém, quando aparecem, os possíveis sintomas vão desde mal-estar, dores de cabeça e no corpo, cansaço, falta de apetite e febre, e até a mudança da coloração das mucosas e pele, que ficam mais amareladas. A urina com uma cor escura e as fezes mais claras também fazem parte do quadro de sintomas. O vírus da Hepatite B ataca o fígado e pode ser encontrada no sangue, saliva, sêmen, secreção vaginal, fluído menstrual, urina e no leite materno.

Transmissão
A transmissão do HBV ocorre quando o sangue ou fluídos orgânicos contaminados penetram na corrente sanguínea, em geral, por meio de injeções ou relações sexuais desprotegidas. Relações entre homossexuais e heterossexuais têm as mesmas chances de contágio.

Dados demonstram que muitos jovens, hoje na faixa etária entre 13 e 16 anos, não foram vacinados contra hepatite B e por estarem em fase de iniciação sexual, por desconhecimento e falta de prevenção, são sérios candidatos à doença, por meio do beijo (quando há lesões na boca e ou sangramento gengival), durante a colocação de um simples piercing ou de uma tatuagem (mesmo que a agulha esteja desinfetada, o pó da tinta pode estar contaminado). Até 1981 não existia vacina contra Hepatite B em nosso País. Só a partir de 1995 passou a ser produzida no Brasil.

Prevenção – Diante disso, a vacinação, a realização do teste de detecção da Hepatite B, o não compartilhamento de objetos cortantes e de higiene pessoal e o uso da camisinha são indispensáveis para se evitar a propagação da doença. "A vacinação é o método mais eficaz para impedir a proliferação do vírus da Hepatite B. Os recém-nascidos devem receber a dose obrigatoriamente. A vacina é ofertada para as pessoas da faixa etária de zero a 24 anos, podendo ser imunizadas gratuitamente nos postos de saúde. A eficácia é de aproximadamente 95%", lembrou a coordenadora.

 

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