A Secretaria de Estado de Saúde vai atender a demanda reprimida em Cardiologia da rede SUS. O anúncio foi feito pelo secretario de Estado de Saúde, Augustinho Moro, que teve decisão aprovada pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB) de atender 600 pacientes que se encontram na fila de espera para procedimentos ambulatoriais de Alta Complexidade em Cardiologia de todo o Estado. O atendimento inicia amanhã, no Hospital Geral Universitário (HGU), que é habilitado pelo Ministério da Saúde como Centro de Referência em Cardiologia para o Estado de Mato Grosso, além de ser parceiro do Estado em outros serviços de Alta Complexidade e o principal para estes atendimentos é a estrutura do Centro Cirúrgico e equipes de especialistas. “O Estado vai disponibilizar do Teto Financeiro do Estado o valor de R$ 1,278 milhão para estes atendimentos e mais 144 procedimentos hospitalares de Alta Complexidade em cardiologia que incluem 88 angioplastias, 12 valvoplastias e 44 cirurgias cardiovasculares, procedimentos estes, de retaguarda para suprir as necessidades dos pacientes quando apontadas pelas equipes médicas”.
O secretário disse ainda que foi criado um Grupo Gestor na organização dos serviços cujo objetivo é garantir o atendimento de acordo com a ordem de entrada da fila, de acordo com os protocolos clínicos e prioridade médica.A Central de Regulação do Estado é a única responsável em autorizar os atendimentos. Será observado o nome do paciente, nº do procedimento, descriminação do procedimento e procedência do paciente afim de conferência e acompanhamento na garantia da oferta dos serviços a esses 600 pacientes.
Fazem parte do Grupo Gestor, técnicos das Coordenadorias do Estado de Regulação e de Controle e Avaliação de Atenção e Saúde, da Central de Regulação Municipal e do setor Administrativo do Hospital Geral Universitário (HGU). Augustinho Moro concluiu dizendo que a decisão do Estado em ofertar mais este serviço, foi no intuito de evitar maiores prejuízos aos usuários do Sistema Único de Saúde do Estado que necessitam do atendimento Cardiológico, dada a dificuldade que Cuiabá tem em prestar este tipo de atendimento ou pela pouca oferta do serviço ao SUS ou pela falta de profissionais.