O secretário de Saúde, Mauricio Estrada, disse hoje que a situação crítica da saúde pública em Cuiabá e Várzea Grande, devido a greve dos médicos, também refletiu em Sinop. Ao explicar as medidas que estão sendo tomadas para diminuir os sérios problemas no Pronto Atendimento sinopense, após manifesto dos médicos, Estrada disse que pessoas de diversas cidades estão vindo a Sinop. “Há um caos na saúde de Cuiabá e Várzea Grande, lá as unidades fechando, os leitos para internação que existiam lá e que seriam referência para o hospital Santo Antônio (Sinop), hospital de Sorriso e da região estão fechados. Há um acúmulo de pacientes no hospital Santo Antônio e hospital de Sorriso. Então, isso surte um resultado no PA. Como eles estão lotados, não recebem os pacientes do PA. É uma bola de neve ao contrário, que estoura lá em cima e acaba prejudicando a todos os municípios da região”, expôs.
O secretário disse que, no Pronto Atendimento foi liberada a área onde antigamente funcionava o ambulatório para atender pacientes com menor complexidade. “O que queremos colocar dentro do Pronto Atendimento é uma classificação de risco, ou seja, separar o que é de urgência e emergência será atendido naquela estrutura que ali existe hoje. O que é de menor urgência, teremos outra equipe, que estaremos contratando assim que identificarmos os profissionais”, declarou. Ele não falou em prazos.
Os médicos que atendem no Pronto Atendimento e fizeram manifesto denunciando, ao Ministério Público, a situação caótica na unidade de saúde, apontam que são atendidas cerca de 500 pessoas/dia no PA.
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