sábado, 20/abril/2024
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Prevenção à hanseníase será intensificada em Nova Mutum

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Na próxima semana, em Nova Mutum, entre os dias 23 e 27, será promovido um trabalho de prevenção à hanseníase. Serão feitas palestras e orientações nas empresas e postos de saúdes do município. O objetivo da campanha é informar a população sobre os sinais e os sintomas da doença, para que as mesmas venham a ser tratadas no estágio inicial.

Em Nova Mutum o tratamento é gratuito e todo o processo acompanhado pelos profissionais da área de saúde. Segundo a enfermeira Leila Raimundi, a hanseníase se pega através das gotas eliminadas no ar pela tosse, fala e espirro e também do contato direto com as lesões da pele de uma pessoa com hanseníase sem tratamento. “A campanha é para lembrar de forma educativa o Dia Mundial do Portador da Hanseníase, dia 24 janeiro e para ressaltar que a doença tem cura, desde que seja acompanhada e tratada”, disse.

A hanseníase, popularmente conhecida como “lepra”, “morféia”, é uma doença contagiosa, que atinge a pele e os nervos, podendo também localizar-se em órgãos internos. Quando atinge os nervos, pode causar incapacidades físicas, gerando deformidades. No Brasil, a hanseníase continua representando um problema de saúde. Como exemplo, no ano 2000 foram notificados em torno de 40 mil casos novos. No Mato Grosso o número é de 22 casos para cada dez mil habitantes.

Conforme dados da Secretaria de Saúde, em Nova Mutum já foram registrados 34 casos, sendo que 14 deles são multibacilares, ou seja, estágio mais avançado e 20 palcibacilares, onde a doença encontra-se em estágio inicial. A mesma tem quatro fases, sendo que as duas primeiras correspondem ao tratamento palcibacilar, onde não existe risco de contaminação e a cura pode ser alcançada em seis meses. Já as duas últimas fases correspondem ao tratamento multibacilar, onde o estágio é mais avançado e o tratamento é mais longo.

De acordo com Leila, o grande problema enfrentado pela equipe de saúde refere-se ao preconceito, tanto da população quanto das pessoas portadoras, que não admitem ser avalizadas ou até mesmo ignoram as informações e o tratamento. “É muito importante que as pessoas se conscientizem de que a hanseníase tem cura e é gratuita. Outro fator preocupante é a forma que a mesma pode ser transmitida e é isso que queremos evitar”, comenta.

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