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Números aumentam e secretário teme segunda onda da Covid em Sorriso

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Só Notícias/David Murba (colaborou e foto: Lucas Torres, de Sorriso)

Os atendimentos de casos de Covid-19 no Hospital de Campanha tiveram aumento de 153,6% entre a primeira e a última semana de novembro. Na primeira semana do mês foram 354 atendimentos, que subiram para 898 entre os dias 22 e 28 de novembro. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado, hoje, pela secretaria municipal de Saúde, o município tem 325 pessoas infectadas e 113 óbitos.

“Temos diversos fatores que colaboram para que o vírus retorne. O principal é o nosso comportamento. Se nós nos cuidamos, não damos chances para que ele propague, acaba sendo eliminado. Agora, se nós ficamos um passando para o outro, sem os cuidados necessários como as máscaras que muita gente já abandonou. Nós do Mato Grosso fomos quase o último a receber o pico, estamos chegando provavelmente num período que viveremos essa chamada segunda onda. Estamos percebendo isso do início do mês de dezembro para cá”, aponta o secretário.

A secretaria municipal de Saúde confirmou, há pouco, a morte de uma mulher, de 66 anos, no Hospital Regional, causada pela Covid- 19. A vítima que era moradora do bairro Alphaville, tinha como comorbidade hipertensão arterial sistêmica, obesidade e doença pulmonar obstruitiva. Esta é a 113ª vítima fatal registrada no município. Sorriso teve 7294 casos confirmados da doença, sendo que 6856 estão curados. Há 10 pessoas internadas, 4 estão em UTI e 6 em enfermarias. Outros 202 são casos suspeitos.

A secretaria acompanha 513 pessoas em casa e seis profissionais da saúde estão afastados em decorrência da doença. “A impressão que estamos sem o problema causou isso. Confiança que conseguimos vencer, porém, temos que entender que está guardado, não está se propagando, mas está no meio de nós. Então, com certeza as baixas nas internações, mortes e até mesmo nos exames positivos trouxe uma sensação que não deveríamos ter. Que é a de que vencemos o coronavírus. Ele está aí e não podemos relaxar. Já sabemos como ele passa de uma pessoa para outra”, concluiu.

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