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Número de casos investigados de coronavírus no Brasil cai para quatro

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Agência Brasil

O número de casos investigados do novo coronavírus no Brasil caiu para quatro. Os dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde na tarde de hoje (14). De ontem para hoje, três casos foram descartados e um foi incluído, todos em São Paulo. Das quatro pessoas ainda sob suspeita de ter o vírus, cujo epicentro ocorreu na cidade chinesa de Wuhan, há uma criança de 2 anos, um adulto de 56 anos e duas pessoas na faixa dos 20 anos. Duas pessoas são do sexo masculino e duas são mulheres. Todos têm histórico de viagem à China, mas não a Wuhan.

Até o momento, 43 casos já foram descartados para o novo coronavírus. Dentre essas pessoas, foram confirmadas contaminações por influenza B, influenza A (H1N1), rhinovírus e adenovírus, entre outros.

De acordo com o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo, o número de casos suspeitos tem caído de forma mais acelerada graças à velocidade no diagnóstico laboratorial. Os resultados estão saindo mais rapidamente e, com isso, excluindo os casos suspeitos.

“Enquanto não tivermos uma situação de circulação do vírus, esse será o padrão esperado, um pequeno número de suspeitos.”

Gabbardo frisou também que o ministério continuará mobilizado no monitoramento ao vírus pelo menos até o inverno, quando aumenta a possibilidade de doenças respiratórias.

Ainda não existe caso confirmado do novo coronavírus na América do Sul. Até o momento, 64.460 casos foram contabilizados no mundo, conforme dados da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Somente na China são 63.866 casos. O número de mortes chegou a 1.384. Além disso, 7.171 pessoas foram curadas.

A província de Hubei, onde está localizada Wuhan, adotou recentemente uma outra metodologia para confirmar casos. Naquela região está sendo dispensada uma investigação detalhada para confirmação do novo coronavírus. Apenas os sintomas e o aparecimento de determinadas características no raio-x já são suficientes para caracterizar a contaminação. Essa metodologia é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em locais com mais de 100 casos confirmados após exame detalhado.

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