
Na semana passada, o prefeito Sinvaldo Santos Brito, relatou que o hospital corre o risco de fechar devido ao não gerenciamento administrativo, financeiro e patrimonial. Disse que o CNPJ e o cadastro já estão em nome do governo, que pode assumir a unidade.
“Ficou acordado que a partir da estadualização do hospital municipal, o governo federal se responsabilizaria por 70% dos gastos e o governo estadual pelos outros 30%, em custeio e investimento. Porém, a prefeitura está arcando com todas as despesas, obrigando a direcionar mais de 40% da arrecadação do município na saúde, algo entorno de R$ 14 milhões já foram gastos de janeiro a setembro deste ano”.
Outro fato salientado pelo prefeito foi a falta de repasses para média e alta complexidade. “O que não aceitamos é que a prefeitura continue fazendo o gerenciamento do hospital, que oficialmente e legalmente é de responsabilidade do governo do Estado. Prova disso é o corte do repasse da verba ao município para média e alta complexidade no valor R$ 159 mil que já permanece automaticamente nos cofres do estado há pelo menos dois meses”.
Quanto a esse fato, a assessoria da SES que como o recurso está com o Estado, “não tem nada em atraso, como está em co-gestão Estado e município, não tem dívida. Mas todas essas questões serão debatidas na reunião”, informou.
O hospital, construído há mais de 18 anos, conta com 74 leitos e encontra-se com a parte da estrutura física, equipamentos e aparelhos hospitalares deteriorados pela ação do tempo e pela falta de investimentos dos governos estadual e federal.


