As mulheres mato-grossenses cuidam mais da saúde que os homens. Enquanto 34,6% procuram diferentes estabelecimentos para se consultarem – sejam postos, clínicas particulares e demais locais – para homens o percentual chega a 25,7%. A estatística é do panorama de saúde divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), com dados de 2008.
A realidade coincide com uma velha preocupação do poder público, seja ele federal, estadual ou municipal: a saúde do homem e a realização de campanhas para conscientizá-los. De acordo com o IBGE, ao menos 17,5% das mulheres consultaram-se de uma a duas vezes nos últimos 12 meses da pesquisa. Já os homens o percentual não alcança 16%.
Dez por cento das mulheres buscaram atendimento entre três a cinco vezes (homens 6,9%). Outros 5,5% do primeiro sexo foram ao médico de seis a doze vezes (homens 2,5%). Ainda, 1% das mulheres procurou auxílio de treze ou mais vezes (homens 0,4%).
Independente do sexo, quem mais recorreu às consultas foram pessoas cujo rendimento está inserido na faixa de três a cinco salários.
