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MT tem alto índice de hanseníase e assunto será discutido em audiência pública

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Mato Grosso lidera o ranking nacional de hanseníase, com nove casos a cada dez mil habitantes, enquanto o aceitável pela Organização Mundial de Saúde é menos de um caso para cada dez mil habitantes. Esta situação será debatida durante audiência pública, na segunda-feira (18), às 15h, no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa.

O evento tem como foco promover debates para fomentar a construção de ações voltadas ao combate, diagnóstico e tratamento da hanseníase, bem como a necessidade de capacitação dos profissionais da área da saúde do Estado de Mato Grosso. Nesta perspectiva, haverá a palestra do pesquisador do Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz, Rio de Janeiro), professor doutor José Augusto da Costa Nery, convidado pelo deputado estadual Leonardo Albuquerque (PDT), proponente da audiência, para falar sobre o tema.

Também contribuirá com vasta experiência no assunto o enfermeiro Manfred Robert Göbel, da Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos (DAHW), de Cuiabá. Segundo Doutor Leonardo, a participação do pesquisador da Fiocruz será primordial para auxiliar o Estado no combate à doença, trazendo experiências e pesquisas desenvolvidas em outras regiões para adequarmos ao que já vem sendo desenvolvido.

“O doutor José Nery é um pesquisador especializado em hanseníase, assim como a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz e consultora do Ministério da Saúde sobre as políticas públicas do setor, a doutora Euzenir Nunes Sarno, que aborda o tema há 28 anos. Ambos já se colocaram à disposição para somar com a nossa vontade de ver este índice cair consideravelmente em Mato Grosso e outros estados vizinhos”.

Sarno ressalta que são vários os fatores que contribuem para Mato Grosso liderar o ranking nacional, bem como para o país manter-se no segundo lugar no número de casos de hanseníase, ficando atrás somente da Índia. Entre eles, a pesquisadora cita: falta de políticas públicas de resultado e com continuidade; falta de mobilização dos setores públicos; preconceito do paciente para com a doença; falta de diagnóstico em fase inicial; e, principalmente, falta de decisão política de atacar o problema como prioritário.

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