O Ministério da Saúde informou que Mato Grosso registra 147 casos suspeitos de microcefalia, entre o ano passado e início deste. Deste total, 37 foram descartados e 110 ainda estão em investigação. Até o momento, nenhum caso da doença foi confirmado no Estado.
Até o dia 19 deste mês, a Secretaria de Estado de Saúde apontava o registro de 134 casos. Ou seja, em uma semana, 13 novos casos da doença foram notificados. Até a semana passada, os municípios com maior número de casos suspeitos eram Rondonópolis, com 65, e Cáceres, com 45 casos. Os outros registros foram em Alto Araguaia (um), Alto Garças (dois), Itiquira (dois), Jaciara (um), Jauru (um), Pedra Preta (dois), Pontes e Lacerda (um), São José do Povo (dois) e Tesouro (um). Em feto há registro de três casos em Cuiabá, um de Peixoto de Azevedo e cinco em Rondonópolis.
Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde emitiu nota confirmando a relação entre o zika vírus e a microcefalia, após a realização de exames pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). Os exames foram realizados no sangue e em tecidos de um bebê do Ceará com microcefalia e demais malformações congênitas, que indicaram a presença do vírus.
O zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya. Portanto, os cuidados para evitar a proliferação do mosquito são os mesmos tomados antes, mas que devem ser intensificados, principalmente no período de chuvas.
