O Ministério da Saúde vai distribuir 10 milhões de camisinhas durante o carnaval. A quantidade vai reforçar a prevenção à aids e doenças sexualmente transmissíveis no período de festa. Nas capitais com maior tradição de carnaval, como Salvador, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro haverá um reforço na distribuição com a ajuda de organizações não governamentais e voluntários.
No próximo domingo, o ministro da Saúde, Agenor Alvarez, lança no Rio de Janeiro a campanha “Com camisinha, a alegria continua durante e depois da festa”. Serão cartazes, panfletos e anúncios no rádio e na televisão, destinados a todos os foliões, com destaque para os grupos de risco como homossexuais, caminhoneiros e profissionais do sexo.
De acordo com o chefe da Unidade de Prevenção do Programa Nacional de DST/AIDS, Ivo Brito, é no carnaval que as pessoas se envolvem mais afetivamente, têm relações sexuais com mais freqüência, o que gera a necessidade de desenvolver atividades de prevenção nesse período.
De acordo com Brito, o papel do estado é dar à população os meios necessários para se proteger. “Eu diria que em todas as condições em que desenvolvemos ações de prevenção, esses métodos e meios têm que estar disponíveis à população. Esse é o papel do estado para zelar a saúde pública”.
As camisinhas já estão disponíveis em unidades de saúde de todo o país e serão distribuídas, dependendo do estado, por voluntários nos locais onde se realizam as festas.