O Ministério da Saúde divulgou, hoje, um boletim epidemiológico sobre os registros de casos e óbitos pela covid-19 na Semana Epidemiológica 24, entre os dias 13 e 19 de junho. Segundo o documento, Mato Grosso teve uma redução de 7% no número de novos casos, em relação à semana anterior. Já o total de óbitos diminuiu 1%, o que indica uma estabilização.
No Centro-Oeste, foram registrados um total de 1.835.505 casos de covid-19 (10% do total no país). Segundo o boletim, Mato Grosso não teve nenhum município entre os três da região com maiores índices de novos casos e óbitos. Os municípios com maior número de novos registros de casos na semana foram Brasília/DF (6.004), Campo Grande/ MS (3.231) e Goiânia/GO (2.909). Os três também tiveram os maiores índices de óbitos (134, 126 e 95, respectivamente).
No Brasil, as secretarias de saúde confirmaram 14.528 mortes, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 13.741 óbitos. O resultado representa um avanço no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. A média móvel de mortes na semana epidemiológica 23 ficou em 2.075.
No país, os novos diagnósticos positivos de covid-19 confirmados por autoridades de saúde aumentaram 9% na semana de 13 a 19 de junho. Nesse período, foram registrados 508.932 novos casos, contra 467.393 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período dividido por sete dias) ficou em 72.705.
O resultado da semana epidemiológica 24 amplia a trajetória de crescimento da curva de casos após queda na semana retrasada. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na semana epidemiológica 13.
O Brasil também voltou a ser o país com mais novos casos nesta semana, seguido por Índia (441.738), com a Colômbia em terceira posição (192.643), Argentina (147.247) e Rússia (103.909) em 4º e 5ª, respectivamente. Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,5 milhões) e Índia (29,8 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 17ª posição.
