
Questionado sobre o motivo da demora em investir nos aparelhos, o presidente da AACC, Claudemir Ferreira, explicou que após investigações apontarem desvio por parte da direção anterior, os recursos ficaram bloqueados, até que fosse finalizada uma auditoria nas finanças da instituição.
O processo de aquisição dos equipamentos começou em 2017 e até que fossem entregues na capital, foi necessário passar por algumas etapas, como a elaboração do edital, abertura do processo licitatório e escolha da empresa fornecedora.
Após os equipamentos chegarem em Cuiabá, ficaram retidos na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e só foram liberados após a transportadora encaminhar caminhões com rastreador para fazer o transporte até o Hospital do Câncer de Mato Grosso (Hcan). Os aparelhos foram entregues na última quarta-feira.
A UTI conta com 12 macas elétricas, adquiridas pelo hospital também com a ajuda do Instituto Ronald McDonald e da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), que juntos, colaboraram com cerca de R$ 1,4 milhão para estruturar e equipar a unidade. Outros R$ 300 mil são oriundos de emendas parlamentares.
Apesar de serem 12 leitos, o presidente da AACC explica que apenas 10 serão colocados em pleno funcionamento, pois o Ministério da Saúde (MS) exige que 20% dos leitos seja mantido como reserva.
De acordo com o diretor presidente do HCan, Laudemi Moreira Nogueira, a mais nova ala só deve ficar pronta até 30 de junho deste ano, uma vez que existem equipamentos importados que ainda levarão cerca de 60 dias para chegar.


