domingo, 13/julho/2025
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Mais de 500 pessoas em Sinop podem ter Aids e não sabem

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Doze mil pessoas têm o vírus da Aids no Estado, mas não sabem que estão contaminadas. A estimativa é da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que afirma que para cada caso notificado há quatro subnotificações. No Estado, 3.134 pessoas têm a doença. Este número corresponde aos casos registrados de 1984 até dezembro do ano passado. Em Sinop, segundo esta estimativa, seriam mais de 500, visto que o município tem cerca de 133 casos registrados oficialmente.

O número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS vem aumentando em Sinop. Atualmente, 133 portadores da doença em Sinop que são acompanhados pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, e mais 120 pessoas de 25 municípios da região que também são atendidos em Sinop, incluindo dois municípios do Estado do Pará.

Segundo Susi Kinoshita, coordenadora do programa, Sinop é o único município do Nortão que possui o medicamento para o tratamento da doença, e que além do fornecimento do medicamento, as pessoas são acompanhados por médicos e psicólogos.

Como o vírus, depois de instalado no organismo, demora de oito a dez anos para se manifestar, a pessoa contaminada dificilmente procura um centro de saúde para fazer o teste anti-HIV, já que ela não apresenta sintomas da doença. É aí que está o problema. Quanto mais tarde a pessoa descobre que está com Aids, mais difícil fica o tratamento. Além disso, quem desconhece que está com o vírus acaba contaminando outras pessoas, disseminando ainda mais o HIV.

Um dos desafios da SES é fazer com que a população sexualmente ativa use preservativos e faça o teste anti-HIV (elisa) que confirma ou não se a pessoa é soropositiva. Apesar de uma grande parcela da população não saber, o exame é confidencial e totalmente gratuito.

“Basta a pessoa procurar uma unidade de saúde. Ela pode fazer uma consulta com o médico ou enfermeiro e dizer que quer fazer o teste. O ideal é fazer o teste sempre que surgir um comportamento de risco: uma relação sexual sem proteção, compartilhar agulhas, entre outros”, explicou Susi.

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