A secretaria de Estado de Saúde, dentro de sua política de reconstrução e de atingir as suas metas de Governo parte agora para o realinhamento junto aos Hospitais Regionais de Saúde no restabelecimento de reuniões quinzenais, na capacitação de gestores e pessoal, na reorganização de seus serviços, na atenção à manutenção de equipamentos e no estabelecimento de regras de acordo com o orçamento que a Secretaria de Saúde dispensa a cada administração dos hospitais.
O Secretário adjunto de Gestão, Ronan de Oliveira, realizou hoje mais uma reunião de condução dos trabalhos, com estabelecimento de metas a serem cumpridas ainda este mês. Ronan de Oliveira mostrou aos dirigentes em que serviços e de que forma estão aplicados os recursos em cada Hospital Regional, salientando que “o importante é que cada dirigente deve saber como gastar seus recursos de forma correta levando em consideração a otimização e as reais necessidades de cada setor e da importância da transparência dos gastos públicos. Muitas vezes o dirigente tem o recurso em sua conta mas não sabe utilizá-los conforme sua dotação orçamentária e em casos de urgência e emergência, com a devida prestação de contas”.
O adjunto ressaltou que o orçamento não é uma camisa de força para os dirigentes hospitalares. Ele é suficientemente flexível para permitir, por exemplo, remanejamentos para atender a compras diretas em questões emergenciais. Lembrando que “todo gasto público tem que ter em seus números a lisura, a transparência e a prestação de contas aos usuários do Sistema Único de Saúde, e acima de tudo tem que ser aplicado na qualidade e melhoria dos serviços”.
Para se ter tudo isso é necessário que as administrações hospitalares tenha seu suporte na integração com a SES, portanto, Ronan Oliveira convidou os Superintendentes de Planejamento e Orçamento Mauricio Gomes, Articulação Regional Jose Fernandes, Desenvolvimento de Recursos Humanos, Tânia Maria Zulian, e o Superintendente Adjunto de Gestão Marco Aurélio, para tomar ciência dos fatos administrativos dos hospitais e apontar soluções.
“Como os Hospitais Regionais são distantes é muito importante reavaliarmos os serviços, expondo os problemas e encontrando soluções, em conjunto com a administração central, para o melhoramento dos serviços ofertados. A administração da Saúde é uma só. Todos devemos respeitar as regras e as normas vigentes para que, no final, se tenha uma administração homogênea. A Saúde tem suas autarquias, suas unidades descentralizadas, suas unidades regionalizadas. E o que buscamos é uma organização administrativa, organizada, que possa dar suporte a toda a estrutura gerencial da Saúde ”, afirmou Ronan.
Outro ponto observado pelos dirigentes foi o controle do uso dos equipamentos, verificando a necessidade da manutenção corretiva, com a reposição de peças quebradas ou gastas, dentro do prazo de garantia do equipamento, e a manutenção preventiva que visa avaliar o estado em que o equipamento se encontra, podendo evitar a quebra de peças.
“Um equipamento quebrado não atende às necessidades de Saúde da população das regiões onde os Hospitais Regionais estão instalados”, observou Ronan Oliveira. “A gestão se faz com servidores qualificados e aptos para os serviços, o que culmina na satisfação de estar fazendo um bom trabalho, se faz com regras administrativas definidas e planejamento orçamentário. É assim que estamos construindo a gestão da Secretaria de Estado de Saúde. Na administração do Dr. Marcos Machado está sendo cumprida a meta de interiorização de suas ações, implementação da política do interior. Os Hospitais Regionais estão sendo fortalecidos e reestruturados a fim de fortalecer o atendimento de média e alta complexidade onde estão instalados: Sorriso, Rondonópolis, Colíder,
Cáceres e o município de Água Boa que passará a ter estrutura de Saúde com a implantação de um Hospital Regional, ainda este ano bem como o Município de Guiratinga que contara com um Hospital de referência para o Estado de Mato Grosso no combate ao alcoolismo e droga”. As reuniões com os Hospitais Regionais serão a cada 15 dias vão servir para a elaboração do PTA – Plano de Trabalho Anual de 2006.