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Índice de vacinação contra H1N1 em índios é de 18% em Mato Grosso

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Mato Grosso tem o quarto pior índice do Brasil de imunização indígena contra a Influenza A (H1N1), conforme relatório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A vacinação desta população teve início no dia 8 de março, durante a primeira etapa da campanha, e até o momento 6.508 receberam a dose no Estado, atingindo uma cobertura de 18%.

Mato Grosso possui mais de 30 mil índios e ocupa 21º colocação no ranking de abrangência da vacina, ficando acima apenas do Pará (22º), Amazonas (23º) e Amapá (24º).

Em todo o Brasil, a expectativa é vacinar pelo menos 90% dos índios, ou seja, 567.347 mil aldeados a partir dos 6 meses de vida. Somente o Rio de Janeiro conseguiu concluir 100% da imunização, aplicando a dose nos 611 nativos do Estado. O maior número de índios vacinados ocorreu no Mato Grosso do Sul com aplicação de 49.125 doses, representando 72,2% da população.

Desde o surgimento da Influenza A e a sua chegada nas aldeias de Mato Grosso, a comunidade indígena se mostra preocupada com a situação e alastramento da doença, que fez 2 vítimas na etnia Panará e deixou internado mais de 10 Xavantes, que afirmam ainda terem registrado óbitos provocados pela gripe suína.

O coordenador regional da Funasa em Mato Grosso, Marco Antônio Stangherlin, afirma que os dados apresentados estão defasados e o Estado está com uma cobertura muito acima dos números divulgados. Ele argumenta que na semana passada 65% dos índios já haviam sido vacinados.

Para Stangherlin, o número de indígenas mato-grossenses imunizados deve ser ainda mais alto, uma vez que muitos agentes de saúde estão em locais isolados como o Xingu e Colíder e poderão informar os dados quando retornarem à cidade.

Ele explica ainda que os dados anunciados e os reais estão diferentes porque a informação do número de índios imunizados é registrada no Ministério da Saúde por cada município e algumas cidades do Estado não estavam atualizando o sistema.

"Estamos aproveitando as visitas nas comunidades indígenas e fazendo uma revacinação contra outras doenças. Será difícil atender 100% porque os índios não se reúnem para esperar as equipes".

 

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