Entre janeiro e julho deste ano, Mato Grosso apresentou 803 casos de dengue por 100 mil habitantes, o que é considerado alta incidência da doença. O zika vírus também demonstrou alta incidência, com 746 casos por 100 mil habitantes. Já a febre chikungunya tem incidência de 43 por 100 mil habitantes, o que é considerado baixa incidência.
Foram notificados 26.219 casos de dengue, 24.363de zika e 1.401 de chikungunya. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a dengue teve aumento de 11%, o zika de 162% e a chikungunya de 332%.
A comissão de investigação de óbitos do programa da dengue vem acompanhando 44 casos, sendo 14 suspeitos de óbitos por dengue. Cinco foram confirmados até o momento.
A quantidade de municípios silenciosos para chikungunya diminuiu de 73 para 72 cidades. Três delas representam incidência acumulada que as classificam como alto risco: Acorizal, Querência e Campo Novo do Parecis. Os municípios da Regional São Félix do Araguaia não apresentam casos de febre chikungunya.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta para o "período não epidêmico". As ações de mobilização, comunicação, e educação em saúde são fundamentais para a mudança de comportamento e adoção de práticas para a manutenção do ambiente domiciliar e evitam a infestação por Aedes Aegypti.