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Inaugurada sala de autoteste de HIV para acadêmicos em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Em uma ação conjunta, a prefeitura e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) inaugurou na última sexta-feira a Unidade de Autoteste de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), para atendimento da comunidade acadêmica. O espaço funcionará todas as sextas-feiras, com atendimento durante todo o dia (matutino e vespertino). O estudante da instituição pode procurar a unidade localizada na sala 15 do Bloco Xingu II, das 7h30 às 11h e das 13h30 às 17h, e fazer a retirada dos autotestes ou realizar a testagem rápida para as IST’s.

“Esse projeto é para cuidar do nosso futuro. Dos jovens, dos formandos agora que são patrimônio do nosso município. São eles que vão gerar a economia, a educação, a saúde e tudo aqui. Então precisamos garantir a saúde desses nossos futuros profissionais. Uma ação em parceria com o SAE (Serviço de Atendimento Especializado), que é o serviço público da Prefeitura de Sinop. A extensão desse serviço aqui na UFMT, é uma vitória”, destacou Jorge Bevilaqua, diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Sinop.

O professor da UFMT, doutor Cezar Augusto da Silva Flores, responsável pelo projeto detalhou sobre o público-alvo. “Nós vamos ofertar os autotestes para os acadêmicos, estudantes da pós-graduação, estudantes da residência. Além desse serviço, estaremos realizando os testes rápidos para detecção de IST’s [Infecções Sexualmente Transmissíveis], que engloba o HIV, a Sífilis e as hepatites virais. Esse serviço também, agora, está disponível aqui na unidade”, esclareceu.

A unidade servirá, também, para alimentar base de dados de uma pesquisa operacional, intitulada “Implementação e Avaliação de Estratégias de Autoteste de HIV para Prevenção e Diagnóstico Precoce
entre Estudantes Universitários”, sob comando do doutor Cezar. A pesquisa alia tecnologia e educação para combater a propagação do HIV e outras IST’s no ambiente acadêmico. A metodologia do estudo, de natureza quantitativa, foca na aceitação, usabilidade e impacto dos autotestes, além de analisar como essa abordagem pode fortalecer políticas públicas e práticas de saúde preventiva.

O doutor esclarece que a grande inovação está na autonomia do teste, que pode ser feito em casa ou em ambiente privado, sem a necessidade de agendamento em unidades de saúde. O modelo proposto visa reduzir barreiras como o medo do julgamento, a burocracia ou o desconhecimento sobre a importância do diagnóstico precoce.

Além de promover o acesso ao diagnóstico, o estudo pretende fornecer dados relevantes para o SUS e colaborar com a formulação de novas estratégias de prevenção voltadas à população jovem.

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