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Implante ultra-rápido aumenta os seios em apenas 45 minutos

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Atenção, atenção! Têm novidades no pedaço que vão agradar em cheio as mulheres que desejam valorizar o colo. Os resultados obtidos com elas são os mesmos das cirurgias já existentes. Conheça a seguir o que há de atual para quem deseja ganhar alguns números no sutiã.

1. Implante de silicone ultra-rápido – seios maiores em 45 minutos
Só de ouvir o nome, já é animador. Essa é uma técnica desenvolvida pelo médico norte-americano John B. Tebbetts, que conseguiu reduzir o tempo da cirurgia de implante de silicone para aproximadamente 45 minutos (contra a média de 1h30) e deixar a recuperação mais rápida – de três a cinco dias. Isso foi possível graças a um planejamento minucioso da cirurgia, para o qual ele filmou todas as etapas do procedimento, desde a entrada no centro cirúrgico até a saída da paciente para o quarto. Com o material em mãos, analisou cada filme a fim de detectar o que tinha a mais que poderia ser “descartado” e, assim, eliminou alguns passos e diminuiu aqueles que são essenciais.

Entre as inúmeras mudanças realizadas, o cirurgião trocou a mesa usada para uma mais estreita para que, durante a cirurgia, fosse possível colocar ambas as próteses sem mudar de lado; aboliu o uso de moldes durante o tempo cirúrgico (a escolha da prótese é feita no pré-operatório, baseada em um minucioso estudo da paciente); e utiliza o cautério (aparelho para reduzir o sangramento) em uma regulagem diferenciada para que ele seja ainda menor. “Ele mexeu em alguns passos realizados na cirurgia que reduzem o tempo e o trauma e, conseqüentemente, a dor e a recuperação são menores”, explica o cirurgião plástico Luiz Roberto Reis.

Se com a técnica tradicional a paciente precisa passar de duas a três semanas com os movimentos dos braços limitados, nesse caso ela já pode movimentá-los no mesmo dia e a liberação para as atividades normais, inclusive dirigir, acontece de três a cinco dias. Além disso, não há necessidade de usar sutiã, faixas ou cintas cirúrgicas, mas isso pode variar de acordo com a opinião de cada profissional. “Cada cirurgião tem uma forma peculiar de trabalhar e conduzir o pós-operatório. Pessoalmente, gosto de usar sutiãs ou cintas, pois me sinto mais seguro em relação às minhas pacientes”, comenta o cirurgião plástico Sinézio de Souza Filho.

2. Creme Commipheroline – mais volume sem cirurgia
Isso é possível graças ao Commipheroline, um creme de manipulação que, com o uso freqüente, promete aumentar de dois a quatro centímetros após 45 dias de uso (quando aplicado com a regularidade exigida, claro) – o que, na prática, pode significar o ganho de um número no sutiã.

O segredo da fórmula é o extrato da Commiphora mukul, uma árvore muito comum na África cujos frutos são usados pelas mulheres com a mesma finalidade. A concentração do ativo varia até 5% e ainda pode ser associado a agentes hidratantes. Ele é capaz de promover o crescimento dos seios porque atua diretamente sobre as células de gordura. “O produto ativa a síntese de triglicerídeos, estimulando as células de gordura da hipoderme (camada mais profunda da pele) a acumularem mais gordura do que normalmente fazem”, explica a dermatologista Karen Azevedo. Ou seja, mais volume na região.

Os resultados variam de acordo com a concentração do ativo no creme, da frequência de uso e da resposta do organismo. A aplicação deve ser diária, uma ou duas vezes ao dia, sempre após o banho. É preciso secar bem a pele e passar uma camada generosa do produto, massageando rapidamente até absorver completamente. Quanto à duração do resultado, porém, há controvérsias.

Alguns profissionais acreditam que o resultado é mantido por tempo indeterminado, mesmo depois de interrompido o uso do creme. Para eles, os seios diminuem apenas se a mulher perder peso. Uma outra ala, no entanto, afirma que o resultado desaparece assim que interrompido o tratamento.

E a pergunta que não quer calar: o creme substitui um implante de silicone? “Depende do desejo da mulher. Caso ela queira um aumento mais discreto, o Commipheroline pode resolver o problema. Contudo, nos casos em que a mulher deseja um aumento maior, as próteses ainda são a melhor solução”, comenta o professor de Cosmetologia Maurício Pupo.

Segundo os especialistas, o produto não tem contraindicação, afinal, é natural. “Os seios irão aumentar de tamanho sem nenhuma ação hormonal, mas apenas porque as células gordurosas cresceram. Isso representa eficácia e muita segurança para a mulher”, analisa o Maurício Pupo. Porém pode provocar alergias e, caso isso aconteça, é preciso procurar o médico. Para assegurar a segurança e eficácia do produto, foram realizados estudos pelo laboratório Soliance, na França.

3. Prótese de Titânio – mais resistente e segura
Essa novidade ainda está em fase de testes e estudos – segundo as previsões dos profissionais, estará no mercado em quatro anos, aproximadamente. Mas como o tempo passa voando, não podemos deixar de falar de mais esse avanço na cirurgia de mamoplastia de aumento.

A diferença da prótese de titânio é que o revestimento, que tradicionalmente é feito de silicone, passa a ser de uma liga de titânio. O conteúdo interno, porém, continua sendo o gel coesivo de silicone. “Com tecnologia alemã e o emprego da nanotecnologia, conseguiu-se transformar o titânio em um material maleável, semelhante ao silicone”, explica o cirurgião plástico Isaac Furtado, que participou do lançamento da prótese em 2007, na França.

O titânio é um elemento biocompatível, ou seja, tem baixíssima taxa de rejeição no organismo. Por esse motivo, é muito usado na medicina, principalmente na ortopedia, onde é empregado em diversas próteses ósseas. Sua utilização nos implantes mamários se deve não somente ao fato de ser biocompatível, mas também à sua resistência e durabilidade. “Em princípio, a prótese de titânio é mais segura do que as de revestimento de silicone existentes no mercado”, comenta o cirurgião. Outro fator importante é a sua capacidade de manter o perfil da prótese por mais tempo.

Todo o processo de colocação é igual ao realizado tradicionalmente, com as mesmas opções de incisão (sulco submamário, periareolar e axilar), mesmo posicionamento (subglandular, submuscular, subfacial e dual-plane) e mesmos cuidados pré e pós-operatórios.

 

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