PUBLICIDADE

H1N1 mata dez pessoas em Mato Grosso

PUBLICIDADE

Desde o início do ano até o dia 30 do mês passado, Mato Grosso registrou dez mortes em decorrência do vírus H1N1, segundo o boletim do Ministério da Saúde. Ao todo, 424 casos foram detectados no Estado, sendo que 32 casos tiveram resultados positivos para a doença.

Entre os municípios com mais notificações de casos destacam-se Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande e Sinop, com 120, 58, 36 e 27 casos, respectivamente. Os demais casos estão distribuídos em 47 municípios mato-grossenses entre eles Alta Floresta, Cáceres, Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste.

No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por H1N1; em 2014, tinham sido 163 mortes e, em 2013, 768 óbitos pelo vírus. No total, foram notificados 5.871 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 657 novos casos de SRAG por H1N1 no país.

Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 110 mortes por outros tipos de influenza.

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado pode demorar mais tempo. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes aos medicamentos. Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso reduziu mortes por hepatite C em 50%, aponta ministério

Mato Grosso reduziu em 50% os óbitos por hepatite...

Nova Mutum define repasse de R$ 250 mil para instituto que cuida de crianças

O poder executivo em Nova Mutum formalizou, ontem, termo...

Secretaria realiza ações de vacinação em dois locais neste fim de semana em Sinop

Foram confirmadas duas ações especiais de vacinação desta sexta...

Colíder contrata consultoria para implantação de unidade de hemodiálise

O poder executivo em Colíder (155 quilômetros de Sinop)...
PUBLICIDADE