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Estado registra em cinco meses quase 500 novos cadastros para doação de medula óssea

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O número de pessoas que se cadastraram no MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, para doar medula óssea aumentou de 387, de janeiro a maio de 2024, para 486, no mesmo período de 2025. Em todo o ano de 2024, foram cadastrados 1,1 mil voluntários, mais do que os 779 de 2022 e os 940 de 2023. Atualmente, constam 70.271 mato-grossenses cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e, somente no ano passado, foram detectadas 67 compatibilidades no Estado.

O resultado é decorrente de uma série de ações promovidas pela secretaria estadual de Saúde, como o IX Encontro de Conscientização sobre a Doação de Medula Óssea, que reuniu profissionais da saúde, em Cuiabá, em maio, e da solidariedade dos doadores. Contudo, ainda é necessário aumentar o número de cadastros para haver maior probabilidade de compatibilidade. “Quanto mais mato-grossenses procurarem o MT Hemocentro”, “maiores as chances de compatibilidade com algum paciente que precisa do transplante para sobreviver em qualquer lugar do mundo”, destacou o secretário da pasta, Gilberto Figueiredo.

O diretor do MT Hemocentro, Fernando Henrique Modolo, afirmou que a equipe se empenha para conscientizar a população sobre a importância de fazer o cadastro e para doar em caso de compatibilidade. “As pessoas podem conhecer um pouco do serviço do MT Hemocentro para desmistificar, porque as pessoas têm um certo tipo de preconceito, medo mesmo, quando nós falamos de doação de medula óssea”, explicou.

A unidade está preparada para orientar e tirar as dúvidas dos cidadãos a respeito do cadastro e da doação. “Você vai até a instituição, realiza o cadastro e coleta um tubo de 5 ml de sangue para exame de tipagem HLA [antígenos leucocitários humanos]. Com isso, você fica dentro do banco de dados do Redome e aguarda que o INCA [Instituto Nacional de Câncer] encontre algum paciente compatível que precise de transplante de medula óssea para ser convocado”, detalhou modolo.

O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para pacientes com mais de 80 doenças, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia e doenças hereditárias. A doação de medula óssea não é realizada em Mato Grosso. Normalmente, a doação ocorre na cidade onde o receptor faz o tratamento e, se for estrangeiro, a doação poderá ser feita em São Paulo ou no Rio de Janeiro, para onde o doador viaja sem custos.

Segundo a médica hematologista Paloma Valk, o transplante é a substituição da medula óssea doente do paciente por uma medula óssea nova, para que ele fique curado. “Esse transplante pode acontecer de duas formas: autólogo, quando vem da própria pessoa. Então, um paciente doa uma medula antes do procedimento para ele mesmo depois; ou alogênico, quando a medula é proveniente de um doador”.

Para fazer o cadastro, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde, não possuir doenças impeditivas, como hematológicas ou neoplásicas, além de doenças infecciosas ou do sistema imunológico, e apresentar documento oficial com foto. Quem se cadastrar permanece no Redome até os 60 anos e, até essa idade, poderá fazer a doação. A sede do MT Hemocentro está localizada na Rua 13 de Junho, em Cuiabá. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h.

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