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Estado alerta municípios para o risco de epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes

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Redação Só Notícias

A Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT) alerta os municípios mato-grossenses para o risco de surto ou epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti como dengue, zika e chikungunya. De acordo com a nota, o Estado de é endêmico para estas doenças e vários são os fatores que contribuem para isso, dentre eles sociais e ambientais, além da extensa localização geográfica e diferentes tipos de bioma.

Mato Grosso lidera a lista de alto risco de transmissão de Febre Chikungunya no país, segundo dados divulgados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. De janeiro a junho deste ano, foram registrados 380 casos novos da doença para cada 100 mil habitantes e no mesmo período de 2017, foram 83 casos notificados a cada 100 mil habitantes em todo o Estado.

Os dados também apontam que o município de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, é o que tem apresentado o maior número de notificações da Febre Chikungunya do início do ano até agora, período em que foram registrados mais de 10 mil casos somente em Várzea Grande.

“Alertamos para a necessidade de se intensificar a vigilância das doenças transmitidas por aedes, considerando não somente a possibilidade de surtos e epidemias nos municípios do Estado, mas também pelo significativo número de óbitos por complicações dessas arboviroses confirmadas por laboratórios durante anos anteriores”, Informou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Alessandra Moraes, por meio da assessoria.

A secretaria destaca a importância do envolvimento do poder público nos três níveis de governo e demais segmentos da sociedade organizada, por meio de ações articuladas para combate do vetor e solicita aos gestores e profissionais de vigilância em saúde, da atenção primária, unidades de urgência e emergência e demais profissionais de saúde a atenção especial às estratégias.

“Todos os municípios devem dimensionar a rede de saúde para atender aos pacientes com Dengue, Zika e Chikungunya nos três níveis de complexidade, que são o primário, secundário e terciário, incluindo o fluxo para realização dos exames laboratoriais”, alerta a representante da SES.

 

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