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Erros médicos em Mato Grosso começam a ser debatidos amanhã

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Com o objetivo de debater soluções para evitar erros médicos e melhorar a assistência em saúde, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) participa, a partir de amanhã até a sexta-feira do primeiro Congresso Estadual de Diretos Humanos e Democracia, com o tema “Erros Médicos e Direitos das Minorias”. O evento acontece no auditório da Fiemtec.

A questão erro médico ainda é tabu para os médicos, um temor para os pacientes e uma preocupação para o Conselho. Para esclarecer o que é um suposto erro médico, quais os caminhos a serem tomados e quais as atitudes do CRM-MT diante de uma denúncia, o presidente do Conselho, Aguiar Farina irá ministrar a palestra “A visão do CRM-MT em relação ao erro na assistência em saúde”. A apresentação será amanhã, a partir das 21h.

“Antes de tudo, é preciso frisar que Medicina está englobada dentro da Biologia e é uma ciência inexata. O médico trabalha esperando o melhor resultado. O erro médico é caracterizado por três aspectos: imperícia, imprudência e/ou negligência”, pontua Aguiar Farina.

Dados do CRM mostram que o número de denúncias cresce, mas nem 4% dos médicos do Estado, que hoje somam 3.500 profissionais, são processados por suspeita de erro médico.

Aguiar lembra que qualquer pessoa que tenha se sentido prejudicada por um médico ou presenciou alguma atitude antiética deve procurar o Conselho para prestar queixa. Todas as denúncias são apuradas e, sendo procedentes, são instauradas como processo ético-profissional. “Semanalmente os médicos-conselheiros se reúnem em plenária, no CRM, para discutir dversos assuntos e um dos principais é o exercício da medicina. A auto-avaliação das nossas ações é constante”,

CONFIANÇA – Embora o erro, infelizmente, exista , uma característica ainda faz parte da profissão, a sua credibilidade. Em 2005, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) realizou uma pesquisa para saber qual a instituição com maior credibilidade na opinião do povo brasileiro. A classe médica tem um índice de 81% de confiança, superando até mesmo a Igreja Católica, que tem 71%.

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