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Cuiabá: unidades de saúde passam a oferecer teste rápido contra zika para todas as idades

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A partir de hoje a Secretaria Municipal de Saúde passará a ofertar o teste rápido para detecção do zika para toda a população cuiabana. Desde 2015, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, apenas as gestantes e os recém-nascidos contavam com o auxílio do teste, por causa dos crescentes índices de microcefalia proporcionados pelo vírus. Entretanto, o município viabilizou junto ao ministério e ao Estado a doação de 7.500 testes para ampliar o serviço aos demais munícipes.

Os testes serão realizados exclusivamente no Laboratório Central de Cuiabá (LACEC) e, conforme a responsável técnica da unidade, Gean Carla Zanella só serão feitos sob indicação médica. 

Em 2017, o setor de Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria de Saúde de Cuiabá notificou 1.446 casos de zika. Destes 1.211 foram confirmados, sendo 257 gestantes. Frente aos dados, a secretária de Saúde, Elizeth Araújo ressaltou que o quantitativo será o suficiente para amparar os cuiabanos durante todo esse ano.

“Nossa missão e objetivo é proporcionarmos celeridade nas análises e ofertamos diagnósticos precoces e precisos para que toda a população tenha um melhor tratamento da doença. Com base em nossos levantamentos, os testes adquiridos são quase 3 vezes mais que o número de notificações do ano passado. Com isso, além de atendermos a população no contexto geral, teremos passivo para auxiliarmos alguns laboratórios de hospitais particulares”, revelou a gestora.

De acordo com a gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis, Flávia Guimarães a tecnologia confirma em até 1h, se o paciente está ou já foi infectado pelo vírus zika em algum momento da vida. Entretanto, para o melhor resultado o teste deve ser feito a partir do sexto dia do início dos sintomas.

“O IGM e o IGG que são anticorpos que confirmam a presença do vírus, só passam a ser produzidos após o sexto dia de sintomatologia. Por isso, se o paciente fizer o teste dentro desse período, conseguiremos identificar a doença e se a pessoa já teve contato com o zika também em outro momento da vida. Não respeitando esse período, o exame poderá resultar em um falso negativo”, explicou a gerente.

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