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Cuiabá: médicos ameaçam retomar greve

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O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed/MT) acusa a Prefeitura de Cuiabá de não cumprir as exigências definidas pela Justiça em novembro do ano passado. A determinação deu fim à greve de mais de 2 meses, que causou caos ao atendimento na saúde pública da Capital. Os médicos farão uma assembleia hoje (14) em que será apresentada a pauta com as reivindicações e a definição sobre o posicionamento da categoria, o que inclui recorrer ao Judiciário novamente ou a votação para o indicativo de greve. São 700 médicos sindicalizados em Cuiabá, sendo 350 trabalhando no pronto-socorro.

A categoria exige o enquadramento no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) de 17 profissionais que tiveram o título de especialista recusado pelo governo; a não redução de 20% até 40% do pagamento da insalubridade; remuneração de hora extra e prêmio dos plantonistas e melhores condições de trabalho. Mesmo com a determinação da Justiça, na semana passada o Sindimed entrou com uma liminar para que o acordo fosse garantido.

O presidente do sindicato, Edinaldo Lemos, afirmou que a categoria está "extremamente insatisfeita" com o governo municipal. "Não vamos pedir nada a mais do que foi acordado antes".

Ele afirma que não foi feito o pagamento em 14 parcelas de R$ 2,5 milhões aos médicos pela redução de 20% da insalubridade entre 2006 e 2009 e que o Pronto-Socorro de Cuiabá, apesar da reforma entregue, "continua a mesma coisa".

Outro lado – O secretário de Saúde Maurélio Ribeiro afirmou que, sobre a insalubridade, uma empresa foi contratada para analisar o pagamento de todos os funcionários. Após esse estudo, os profissionais serão remunerados. Sobre os 17 médicos, o secretário disse que essa foi uma definição da Secretaria de Planejamento, mas a legislação garante o título dos médicos. "O que tiver na lei será cumprido, a conversa com a categoria foi muito produtiva. Não quero brigar".

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