Febre alta, tosse seca, dor no corpo, vômito e diarréia são sintomas da hantavirose que só neste ano contaminou 35 pessoas e matou outras 14 no Mato Grosso. A doença é transmitida por meio de ratos silvestres. Nesta semana, mais um caso da doença foi confirmado na zona rural deo município de Guarantã do Norte.
A transmissão pode ocorrer pelas fezes, urina e saliva de ratos, quando se respirando a poeira contaminada pelos roedores ou quando se tem contato com ferimentos na boca, olhos, nariz. A doença no homem causa rapidamente um quadro de pneumonia grave e aguda.
De acordo com a superintendente da Secretaria de Saúde do Mato grosso, Silvana kruger, as condições de limpeza constituem fator importante na prevenção da doença. Ela explica que as pessoas têm que ter consciência de que o rato só vem próximo a sua residência se você oferecer abrigo, comida e água a ele. Então, a melhor prevenção é eliminar a possibilidade dele vir. Por isso, Silvana orienta que quem for trabalhar em zona rural, ambiente fechado, que utilize máscara.
A hantavirose é doença que oferece risco durante o ano todo, mas tem maior incidência entre os meses de novembro e fevereiro, pois neste período há maior armazenamento de grãos, trazendo os roedores para perto das pessoas.